“O impeachment não sai agora, teremos que ultrapassar algumas barreiras”, diz Petecão

“Poderíamos tripudiar e tirar proveito dessa situação, mas penso que é hora de analisar tudo isso com prudência, sem ódio e sem rancor”, alerta senador

Os senadores da República interromperam os trabalhos quando souberam que o processo de impeachment da presidente Dilma Roussef (PT) tinha sido aceito pelo presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB). Os senadores Sérgio Petecão (PSD) e Jorge Viana (PT) logo se manifestaram sobre o assunto que tomou de conta do Congresso Nacional.

Senador Jorge Viana (PT)

O vice-presidente do Senado, Jorge Viana, pronunciou-se pelas redes sociais dizendo que Eduardo Cunha está indo para o tudo o nada ao autorizar o processo de abertura de impeachment.

“Os tempos estão difíceis. Essa briga política toda só tem uma vítima: o povo brasileiro. Tomara que o bom senso prevaleça e que a democracia não seja vitimada”, disse Viana.

A postura do vice-presidente do Senado mostra o abalo ocasionado em todos os parlamentares do PT. Participando do encontro da COP 21 na França, Viana ao saber que foi aceito o pedido de impeachment se pronunciou para vários veículos de comunicação.

Senador Sérgio Petecão (PSD)

O senador Sérgio Petecão disse que o momento é muito grave e que o Brasil passa por uma situação muito difícil e com aceitação pela Câmara do pedido de impeachment todos e principalmente ele poderiam tripudiar e tirar proveito político da situação, mas destaca que tudo deve ser analisado com muita prudência, sem ódio e sem rancor.

“Todos poderíamos tirar proveito dessa situação, principalmente eu que tenho sido perseguido pelo PT. Penso que devemos analisar com prudência e sem ódio, mas é bem verdade que o Brasil precisa tomar uma decisão. O momento é de aguarda o procedimento na Câmara, eu já dei muita demonstração da minha posição no meu Estado, mas o momento agora não é de tripudiar, e o impeachment não sai agora não, teremos que ultrapassar algumas barreiras”, destacou Petecão.

A reportagem não conseguiu falar com senador Gladson Cameli (PP).

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Publicado por
Alexandre Lima