Investimento de R$ 3,4 milhões visa transparência e segurança nas operações; projeto divide opiniões, mas promete fortalecer a legitimidade das instituições
Os primeiros a terem as câmeras ligadas no corpo de seus agentes são membros do Grupamento de Policiamento de Fronteira (Gefron)/ Foto: Reprodução
A partir de abril, os policiais militares do Acre passarão a utilizar câmeras corporais durante suas operações, seguindo o exemplo de estados como São Paulo. A medida foi oficializada por meio de um convênio firmado entre o Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP) e a Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública (Sejusp) na última sexta-feira (7). O investimento total é de R$ 3.481.920,00, com vigência do acordo prevista de 2 de abril de 2024 a 28 de fevereiro de 2027.
O acordo foi assinado no dia 28 de fevereiro pelo secretário de Estado de Justiça e Segurança Pública, José Américo Gaia, e pela diretora de Gestão do Fundo Nacional de Segurança Pública, Camil Kuhl Pintarelli. A iniciativa integra o Projeto Nacional de Câmeras Corporais, que tem como objetivo fornecer ferramentas técnicas, operacionais e normativas para as Instituições de Segurança Pública (ISPs) em todo o país.
Apesar de dividir opiniões, o uso das câmeras é visto como uma estratégia para proteger os profissionais de segurança pública, qualificar os serviços prestados e aumentar a transparência das operações. O projeto busca documentar de forma objetiva as ações policiais, fortalecendo a legitimidade das instituições perante a sociedade.