A metade das pessoas que solicitam refúgio no Brasil é formada por adultos entre 18 e 30 anos.
Da ContilNet
Nesta segunda-feira (19) é comemorado o Dia Mundial dos Migrantes e dos Refugiados, organizado pela Igreja Católica. E, de acordo com informações do site RFI, uma rádio pública de origem francesa que transmite programas para o mundo todo, no Brasil, o número de refugiados aumentou 1.240% entre 2010 e 2014, alcançando um total de 7.289 pessoas.
De acordo com publicação do site, a quantidade de solicitações também cresceu exponencialmente, cerca de 1500%, passando de 566 pedidos em 2010 a 8.300 em 2014. A maioria dos refugiados vem da Síria, da Colômbia, de Angola e da República Democrática do Congo.
O Acre, em 2014, recebeu segundo maior número de solicitações de refúgio no Brasil/Foto: O Alto Acre
O Brasil é signatário dos principais tratados internacionais de direitos humanos e faz parte da Convenção das Nações Unidas de 1951 sobre o Estatuto dos Refugiados e do seu Protocolo de 1967. O país promulgou, em julho de 1997, a sua lei de refúgio, contemplando os principais instrumentos regionais e internacionais sobre o tema.
No Acre, a problemática está por conta dos haitianos. Mas os haitianos, que são cerca de 15 mil no Brasil, não são considerados refugiados – mas imigrantes por causas humanitárias. Eles começaram a chegar no Brasil, principalmente usando o Acre como porta de entrada, após sucessivas tragédias em Porto Príncipe, capital haitiana.
A metade das pessoas que solicitam refúgio no Brasil é formada por adultos entre 18 e 30 anos. Apenas 4% dos pedidos são apresentados por menores de 18 anos, dos quais 38% correspondem a crianças entre 0 e 5 anos.
O Acre, em 2014, recebeu segundo maior número de solicitações de refúgio no Brasil: 22 por cento. O maior número foi apresentado em São Paulo (26% do total), seguido por Acre (22%), Rio Grande do Sul (17%) e Paraná (12%).
