Depois que Nicolás Maduro assumiu o cargo como presidente reeleito da Venezuela, a tensão na região só aumentou. Primeiro foi com o que parecia ser uma tentativa de sequestro de María Corina Machado, depois com a tentativa de Edmundo González de entrar no país, para acabar com a crescente inimizade entre os Estados Unidos e a Venezuela.
Esta relação, que se agrava com o passar do tempo, culminou em algumas declarações mais do que controversas do líder venezuelano, onde garante que a sua vontade é “libertar Porto Rico” dos Estados Unidos.
Assim como no Norte eles têm uma agenda de colonização, nós temos uma agenda de libertação. E a agenda foi escrita para nós por Simón Bolívar, a liberdade de Porto Rico está pendente e vamos consegui-la, com as tropas do Brasil”, observou num dos seus últimos comícios.
Aliás, atreveu-se até a dizer algumas palavras em brasileiro: E Abreu de Lima vai para a frente. “Batalhão Abreu de Lima para libertar Porto Rico, o que você acha?”, deixando claras suas intenções.
Como se não bastasse, Nicolás Maduro também se referiu aos seus aliados mais próximos na área, como Cuba e Nicarágua, dizendo que se uniriam militarmente para se defenderem de qualquer tentativa de ataque.
Estamos nos preparando junto com Cuba e Nicarágua e com nossos irmãos mais velhos no mundo para que se um dia tivermos que pegar em armas e defender o direito à paz e à soberania, lutemos na luta armada e vençamos novamente,” se destacou presidente Nicolás Maduro.
Não somos líderes mornos, somos a revolução bolivariana do século XXI. Se for por bons meios, por bons meios avançaremos. “Se for do jeito ruim, do jeito ruim também vamos vencê-los para que eles respeitem”, disse ele sobre o assunto.