Na Aleac, CPI da telefonia começa trabalhar semana que vem, garante o relator

Da redação, com Rogério Wenceslau

Desde o mês de maio deste ano que foi protocolado à mesa diretora da Assembleia Legislativa o pedido de instalação de uma CPI para investigar o serviço de telefonia no Acre. Depois de quase três meses do pedido ser feito a CPI foi instalada no mês passado. Mas ainda assim a comissão não poderia se reunir para iniciar o trabalho. Faltava escolher o presidente, os membros e o relator.

Esta semana os nomes que vão compor a CPI foram definidos e finalmente a comissão deve começar a trabalhar. Na semana que vem será iniciado um trabalho de avalição técnica junto as operadoras de telefonia para que os deputados saibam em que condições elas operam no estado.

“Conversamos com nosso presidente o deputado Pereira para contratarmos um técnico, justamente pare ele fazer o levantamento de quantas antenas existem, número de linhas, para ver como está a situação”, declara o deputado Luiz Tchê (PDT) relator CPI da telefonia a ALEAC

A proposta de instalação da CPI partiu do deputado Luiz Tchê. Ele seguiu uma recomendação da UNALE, a união nacional dos legislativos estaduais, entidade da qual já foi presidente.

Este ano assembleias legislativas de 18 estados brasileiros instalaram CPIs para investigar os serviços de telefonia. Foi uma estratégia dos deputados estaduais contra o lobby das operadoras em Brasília. As empresas de telefonia conseguiram impedir a Câmara Federal de instalar uma CPI para investigar o serviço em âmbito nacional.

O deputado acredita que a investigação no Acre deve produzir bons resultados. Diante das informações que serão levantadas, as empresas terão que prestar contas em relação a qualidade do serviços e os valores cobrados. O relatório final da CPI deve ser entregue aos órgãos de fiscalização, como a Anatel, e ao Ministério Público Federal.

“Acho que de quarenta e cinco a sessenta dias nós já teremos o relatório final da CPI, e quem ganha com isso é a população que quer um serviço de qualidade e a redução de custos”, afirma Luiz Tchê.

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Publicado por
Alexandre Lima