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Cotidiano

Mudanças podem dificultar acesso ao Benefício de Prestação Continuada

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As mudanças recentes implementadas no Benefício de Proteção Continuada (BPC), mecanismo protetivo de idosos de 65 anos ou mais e pessoas com deficiência em situação de miséria, contêm aspectos que podem se constituir em barreiras de acesso ao benefício. É o que aponta o estudo ‘BPC em disputa: Como alterações regulatórias recentes se refletem no acesso ao benefício”, do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea).

O estudo mostra como as recentes iniciativas de modernização do BPC tiveram potencial de interferir na capacidade de acesso ao direito principalmente a partir de 2019, cenário que foi agravado com a pandemia de Covid-19 em 2020. Na análise, as pesquisadoras levam em conta a conjuntura social do país e os tipos de vulnerabilidades que caracterizam as populações que mais necessitam da proteção social.

Segundo os dados, em 2019, houve uma queda inédita da quantidade de pessoas que receberam o benefício. Pela primeira vez em quinze anos, a quantidade de beneficiários do BPC que constava na folha de pagamento do Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS), observada no final do ano, foi menor que a do mesmo período do ano anterior (2018), fenômeno que se repetiu ao longo de cinco meses em 2019.

Além disso, o estudo aponta que durante oito meses do ano de 2019 ocorreram registros de queda de pagamento destes benefícios quando comparados ao mês anterior. Cabe destacar que, desde 2004 até 2018, as taxas mensais de variação da quantidade de benefícios pagos foram sempre positivas (com exceção de dois meses em 2015, motivadas por uma greve do INSS). Dessa forma, o ano de 2019 encerrou-se com o pagamento de BPC a 4.626.185 de pessoas, registrando uma queda de 25,7 mil beneficiários em relação a dezembro de 2018 (4.651.924 beneficiários).

Entre as transformações recentes do BPC, destacam-se as mudanças procedimentais, de fluxos e de formatos de atendimento, que têm impactado a operacionalização do benefício. O processo de digitalização do atendimento ao cidadão por parte do INSS é um exemplo. Sem diminuir a importância da transformação digital em facilitar o acesso de parte da população aos benefícios, a adoção do INSS Digital, que, segundo as pesquisadoras, está ancorado na redução do quadro de servidores do órgão, avança de forma anacrônica à realidade do público do BPC, que ainda encontra dificuldades em ter acesso a tecnologias de informação e comunicação (TICs). Ou seja, o desenho do programa parece não ter levado em consideração o público mais vulnerável socialmente. Nesse sentido, observou-se aumento das filas para análise destes benefícios no final de 2019, com a implementação do INSS Digital.

A exigência de inscrição no CadÚnico para ter acesso ao benefício também foi avaliado como de impactos relevantes no volume de concessões. Instituído em 2017 e usado até os dias atuais, a análise dos dados mostra o indeferimento de 1.272 benefícios de prestação continuada em 2017, 27.650 em 2018, 52.148 em 2019, e 34.689 benefícios entre janeiro e agosto de 2020. Dessa forma, o não cadastramento da família no CadÚnico se tornou uma das principais causas de indeferimento do benefício neste último período.

Outro fator que pode ter se tornado uma barreira para acesso de quem mais precisa relaciona-se aos mecanismos de controle de fraudes, segundo as pesquisadoras. “Criam-se mecanismos de averiguação, principalmente da renda familiar per capita, que tornam o processo de revisão complexo e que corre o risco de gerar desproteções”, avaliaram as pesquisadoras ao considerar que que excessos no controle de benefícios na busca por erros de inclusão podem excluir, indevidamente, detentores de direito do acesso ao BPC. Em comum, todas essas alterações, se não acompanhadas de outras medidas que visem a garantia de direitos (tais como o investimento nos serviços socioassistenciais), reduzem a capacidade protetiva do benefício, assim como seu potencial de abrandar a pobreza e a desigualdade social.

O estudo também aborda as alterações ocorridas no BPC, no contexto de enfrentamento da pandemia. São mudanças promovidas tanto no âmbito do Legislativo como do Executivo e tiveram um importante papel de aumentar a capacidade protetiva do benefício, mesmo que temporariamente e torná-lo mais inclusivo. No primeiro caso, o Congresso Nacional aprovou legislações que alteraram os critérios de elegibilidade do benefício e autorizaram um adiantamento do BPC, oferecido para aqueles que aguardavam a análise de suas requisições ao BPC. Medida que durou até o fim de 2020, como uma forma de mitigar os efeitos da pandemia sobre a população vulnerável. O Poder Executivo, por sua vez, alterou normas que regem o processo de concessão do benefício, de maneira a facilitar o acesso a ele. No entanto, a análise proposta pelas autoras aponta que determinados elementos trazidos por essas mudanças podem representar obstáculos, assim como chamam a atenção para os entraves resultantes do fechamento das agências do INSS ao longo de boa parte do ano de 2020.

Na avaliação das autoras, é necessário investimento em mecanismos de monitoramento e avaliação com o objetivo de acompanhar o impacto das alterações que vierem a ser feitas nos próximos anos. No entanto, essas políticas devem se ater às características específicas do público do BPC e a situação de grande vulnerabilidade em que estão. Desse modo, avalia o estudo, haveria manutenção do equilíbrio entre o aperfeiçoamento da política, eficiência estatal e efetivação do objetivo da política, que é a garantia da proteção social e segurança de renda de idosos e PCDs.

O que é o BPC

O Benefício de Prestação Continuada (BPC) é um mecanismo protetivo de idosos (65 anos ou mais) e pessoas com deficiência (PCDs) em situação de miséria, que garante um benefício mensal no valor de 1 salário mínimo. Foi instituído pela Constituição Federal de 1988 (CF/1988) e regulamentado em 1993 pela Lei Orgânica de Assistência Social (LOAS).

 

Por Edmilson Ferreira 

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Com “Lobo Mau (Vilão)”, banda QuatroK estreia nas plataformas de música

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O single é o primeiro lançamento de Theo Medon, Pedro Miranda, Henrique Bonadio e Lucca Omura

A espera chegou ao fim! Ansiosos para as novidades da banda QuatroK, os fãs puderam acompanhar o lançamento de “Lobo Mau (Vilão)”, primeiro single oficial do quarteto, que já está disponível nas plataformas de música e conta com um clipe exclusivo no Youtube da banda. Assista:

Marcando o início de uma jornada emocionante e cheia de promessas para os membros Henrique Bonadio, Theo Medon, Pedro Miranda e Lucca Omura, o lançamento representa a realização do sonho compartilhado entre estes quatro amigos. A música relata a história de um garoto que se livrou de um romance sem futuro e decidiu curtir a vida, recebendo o apoio dos amigos. No videoclipe, que conta com a participação especial da atriz Sophia Marie, é possível perceber o clima de união e amizade entre o quarteto, que abraça o momento ruim de um amigo e faz de tudo para animá-lo.

Foto: Paulo Fagundes

Com uma bagagem musical que remonta aos seus oito anos de idade, o guitarrista e vocalista Henrique Bonadio traz para a canção suas referências e paixões, resultando em uma composição que reflete não apenas seu talento, mas também a harmonia e energia contagiante compartilhada com os membros da QuatroK. “Estar com essa galera é algo muito mágico, porque nossa energia deu match. Estou muito animado com tudo o que está por vir”, conta ele.

Já para o vocalista Theo Medon, o lançamento vem para coroar um período de trabalho árduo, repleto de desafios e reviravoltas ao longo do caminho. “Nos empenhamos ao máximo para esse momento acontecer! Estamos muito felizes com o acolhimento do público e ver o fruto desse trabalho e esforço finalmente saindo do papel me dá um sentimento de gratidão muito grande”, declara Théo.

Entre os ensaios e gravações, não faltaram momentos de descontração e brincadeiras, mas quando chegava a hora de trabalhar, a concentração e determinação dos membros da banda eram incomparáveis. “Foram processos muito legais, e também experiências muito especiais, que particularmente é a realização de um sonho, poder gravar em um estúdio, e lançar em todas as plataformas digitais”, reflete o baterista Lucca. Feliz e grato pelos bons frutos da banda, Pedro Miranda também reconhece o lançamento como um marco significativo em sua vida e carreira. “É um passo muito importante para minha vida e carreira, acredito que de todos os outros meninos também! O que nos une é música e queremos que outras pessoas possam se conectar com as nossas”, afirma ele.

A produção de “Lobo Mau (Vilão)” envolve a criatividade dos membros da Quatro K e a orientação e talento dos produtores Túlio Airold e Victor Amaral. Com uma mistura de talento, dedicação e amizade, a banda está pronta para deixar sua marca no cenário musical e promete emocionar e inspirar seus fãs de todas as partes.

Fonte: TOP FAMOSOS

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Com filhos de 19 e 10 anos, Nivea Stelmann fala da vida nos EUA: ‘Uma história na TV’

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Mesmo morando há sete anos nos Estados Unidos, Nivea Stelmann gosta de acompanhar a reprise dos trabalhos que fez. A partir desta segunda-feira (29), ela volta ao ar em “Alma gêmea”, trama de Walcyr Carasco que estreia no “Vale a pena ver de novo”. “Eu mato a saudade e adoro quando uma novela é reprisada. E é bom estar no ar e ter o público sempre falando… A galera acompanha também no Globoplay, estão sempre mandando mensagens no meu Instagram”, diz ela, que acabou de completar 50 anos agora em abril.

Na novela, Nivea interpreta Alexandra, que é casada com o médico Eduardo (Ângelo Antônio) e sofre de uma doença mental. Ao longo da história, descobre-se que ela é atormentada por espíritos. “Alexandra foi uma personagem muito forte, que exigia muito de mim. Eram cenas bem densas, ela era tida como uma personagem maluca, porque as pessoas não enxergavam naquela época que ela podia ver espíritos, que ela era médium, então, ela via coisas. Na época, era tido como louca”, descreve a atriz.

Mãe de Miguel, de 19 anos, e Bruna, de 10, Nivea gosta de rever os trabalhos ao lado deles. “O Miguel na época de ‘Alma gêmea’ tinha 1 ano e já vai fazer 20. E a minha filha nem sonhava em existir. Quando ela me assiste, fala: ‘mamãe, que legal’. É gostoso rever com eles. Amo concluir que deixei uma história na TV, hoje estou aposentada, moro fora, estou afastada da televisão. Escolhi outra trajetória de vida, vivo tranquila com a minha família, não trabalho mais com isso. Mas gosto de ver que deixei um legado. Eu tenho orgulho do que eu fiz, do meu passado”.

Fonte: TOP FAMOSOS

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Campeão do ‘BBB 24′, Davi aluga casa em praia para descansar com a família: Luxo’

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Quase duas semanas após a final do “BBB 24”, Davi Brito finalmente tirou uns dias de descanso e paz. O baiano alugou uma casa com piscina, churrasqueira e mesa de sinuca para passar uns dias com a família na Praia de Ponta Negra, em Manaus.

Davi viajou com a mãe, Elisângela Brito, e a irmã, Raquel, e aproveitou os primeiro dias de milionário com churrasco, piscina, pagode, cerveja gelada e passeio de jet ski. Em vídeos postados nas redes sociais, o campeão do “BBB 24” aparece com uma caixa de som, dançando, feliz da vida (veja abaixo).

O motorista de aplicativo está separado de Mani Reggo, com quem teve um relacionamento de 1 ano e meio antes do “BBB 24”. Os dois tiveram um desentendimento após Davi deixar o programa, e Mani optou por pôr fim a relação.

Davi passou a última semana cumprindo compromissos na Globo. Ele gravou uma reportagem para o “Fantástico”, foi recebido com festa em Salvador e participou dos programas “Altas horas” e “Domingão com Luciano Huck”, além de gravar para depoimentos para o documentário ‘Davi, um cara comum da Bahia”, que estreia dia 8, no Globoplay, sobre a vida do campeão.

Fonte: TOP FAMOSOS

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