COM ADAÍLSON OLIVEIRA
O promotor de Justiça Gláucio Oshiro, responsável pela coordenadoria, explicou que está tentando junto ao Governo do Estado o atendimento adequado às crianças e adolescentes que buscam o tratamento contra os efeitos da vacina.
Ao todos são 9 meninas e adolescentes apresentam mais de 30 reações ao medicamento, como o caso da filha da Antônia Lima. A adolescente estava de cadeiras de rodas, voltou a caminhar, mas encontra dificuldades: as pernas estão atrofiando, a mãe disse que tudo começou quando a menina tomou a vacina contra o HPV na escola. “Minha filha era sadia, não tinha esses problemas, depois dessa vacina olha como ela está”, apontou.
Para o Airton Lourenço de Jesus, não houve tempo de cobrar o tratamento a filha de 9 anos de idade faleceu 12 dias após ser vacinada. “Não deu tempo de nada, ela começou a passar mal, quando chegou no hospital era tarde demais. Tudo indica que foi a vacina”, disse.
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O Ministério Público que já ouviu as mães e contatou o estado numa tentativa de articular o melhor tratamento para as garotas. O promotor de Justiça Glaúcio Oshiro explicou que graça à sua atuação, técnicos do Ministério da Saúde estarão no mês de agosto em Rio Branco para se reunir com as famílias. “Será feito um levantamento clínico das vitimas para tentar descobrir se houve realmente algum efeito colateral da vacina”, explicou.
O Governo Federal e a Secretaria de Estado de Saúde usam um cálculo perverso para manter os programas de vacinação contra o HPV. Dizem que existe o custo benefício, mesmo que algumas meninas venham a ficar aleijadas ou mortas, outras conseguirão se salvar do câncer do colo de útero.
“Por isso, é quase impossível acabar com os programas de vacinação. Em Minas Gerais, o Ministério Público Federal tentou, mas a Justiça indeferiu o pedido”, explicou Oshiro.