O Ministério Público do Estado do Acre (MPAC), por meio da Comissão de Prevenção às Situações de Riscos à Saúde Mental, realizou nesta terça-feira, 14, uma visita técnica ao Serviço Social da Indústria (Sesi) para conhecer o sistema Mentis 360, uma ferramenta criada para diagnosticar e identificar situações de adoecimento mental entre trabalhadores da indústria.
Este sistema utiliza protocolos específicos para mapear riscos psicossociais e propor caminhos para mitigá-los, oferecendo um diagnóstico detalhado da saúde mental dos colaboradores.
A visita, conduzida pela procuradora-geral adjunta para Assuntos Administrativos e Institucionais Rita de Cássia Nogueira, que coordena a referida comissão, contou também com a participação da procuradora de Justiça Gilcely Evangelista e do promotor Ocimar Sales Júnior, além de demais servidores que integram a comissão.
Essa ação faz parte de uma série de iniciativas da comissão, instituída no ano passado pelo procurador-geral de Justiça, Danilo Lovisaro do Nascimento, conforme estabelece a Resolução 265/2023, do Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP), que instituiu a Política Nacional de Atenção à Saúde Mental para os integrantes do Ministério Público e determina que todas as unidades do MP criem suas próprias comissões para lidar com a prevenção de riscos à saúde mental.
A comissão, composta por representantes de diversos setores do Ministério Público acreano, decidiu que, além de seguir a política nacional, seria essencial desenvolver uma política específica voltada para as peculiaridades e desafios locais. Para isso, a Comissão tem buscado parcerias e expertise de diversas instituições.
Para a procuradora de Justiça Rita de Cássia, a visita ao Sesi é mais um passo nesse esforço da Comissão de haurir aprendizado e buscar boas práticas para a elaboração de uma política efetiva de atenção à saúde mental no MPAC.
“A aprovação dessa ideia de a Instituição ter uma política própria, por parte do procurador-geral de Justiça, reforça a sua importância, porquanto será adaptada às nossas necessidades específicas, à nossa realidade. Estamos trabalhando intensamente para desenvolver uma abordagem que realmente faça a diferença na vida dos integrantes do Ministério Público. Acreditamos que o sistema pode ser perfeitamente adaptado à nossa realidade, pois todos somos trabalhadores vulneráveis a fatores que interferem na nossa saúde mental”, destacou.
Texto: Marcelina Freire
Fotos: Clóvis Pereira
Agência de Notícias do MPAC
Fonte: Ministério Publico – AC