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MPAC promove reunião técnica sobre acolhimento a migrantes e lança campanha
O Ministério Público do Estado do Acre (MPAC), por meio do por meio do Centro de Apoio de Defesa dos Direitos Humanos e Cidadania (Caop DDHC) e do Grupo de Atuação Especial em Contextos Migratórios (Gaemig), promoveu nesta quinta-feira (26) uma Reunião Técnica com o tema “Refugiados, Migrantes e Apátridas: Avanços e Desafios no Cumprimento do Princípio da Não Discriminação e Igualdade dos Povos”.
A reunião teve como objetivo fortalecer o diálogo interinstitucional e definir estratégias de atuação integrada que garantam a implantação e implementação de uma política de proteção social aos migrantes, refugiados e apátridas no estado do Acre. Durante o evento, também foi lançada pelo MPAC uma campanha institucional de combate à xenofobia.
Ao lançar a campanha intitulada “Migração: e se fosse você?”, o procurador-geral de Justiça Danilo Lovisaro do Nascimento ressaltou a necessidade da união de esforços e falou da complexidade do tema, que envolve diversas instituições.
“Ninguém escolhe estar nessa situação, de precisar abandonar o seu país por problemas diversos. A campanha chama atenção para isso e a tarefa de proteger os direitos humanos dessas pessoas não pode ser realizada de forma isolada. Existe a necessidade do envolvimento de muitos atores. Esperamos que, a partir dessas reuniões, seja possível trazer uma luz para o tema e enfrentar essa dificuldade juntos”, afirmou o PGJ.
A coordenadora do Caop de Defesa dos Direitos Humanos e do Gaemig, procuradora de Justiça Kátia Rejane de Araújo, lembrou da agenda integrada realizada em fevereiro deste ano em Brasileia para discutir ações voltadas ao fluxo migratório na regional do Alto Acre. Kátia Rejane disse que a reunião técnica em Rio Branco tem o propósito de seguir com o diálogo sobre o tema, reunindo as instituições que estão na linha de frente para rediscutir, avançar e trazer novas contribuições.
“Resolvemos trazer esse modelo de reunião para Rio Branco, que é um município que recebe essa população e identifica muitas dificuldades. Vejo um compromisso institucional de cada um que está aqui disposto a discutir essa temática. O MPAC se coloca como um parceiro para participar desse diálogo e lutar pela garantia dos direitos dos migrantes, refugiados e apátridas, sempre com muita clareza, responsabilidade e sabedor das dificuldades”, destacou a coordenadora do Caop.
A assistente sênior de proteção da Agência da ONU para Refugiados (Acnur), Heloisa Miura, que visitou as cidades fronteiriças nesta semana e participou de uma das mesas de debate da reunião, elogiou o engajamento dos atores locais para promover o acolhimento dos migrantes mesmo diante das dificuldades.
“Entendemos que existem ainda vários desafios, como a ausência de um fluxo de trabalho consolidado, além de dificuldades de cunho técnico, administrativo e orçamentário. Neste momento, onde o fluxo diminuiu um pouco, é a melhor hora para promover uma reunião como essa, visando fechar esses fluxos de trabalho e realizar acordos entre todos os atores que estão aqui em prol de uma política de continuidade”, ressaltou a representante da ONU.
Discussões e encaminhamentos
O encontro contou com três mesas de debates. A primeira, com o título “Avanços e Desafios na Implementação de Políticas Públicas de Atenção aos Migrantes, Refugiados e Apátridas”, reuniu a vice-prefeita de Rio Branco, Marfisa Galvão, a prefeita de Brasileia, Fernanda Hassem, a vice-presidente do Conselho Estadual de Assistência Social, Regiani de Oliveira, a secretária de Estado de Assistência Social, Ana Paula Lopes Lima, e o secretário adjunto da Secretaria Municipal de Assistência Social, pastor Bezerra.
Na parte da tarde, a segunda mesa debateu o tema “Proteção Jurídica aos Migrantes, Refugiados e Apátridas”, com a coordenadora do Gaemig, procuradora de Justiça Kátia Rejane, a promotora de Justiça Vanessa Muniz, o procurador da República do Ministério Público Federal (MPF), Lucas Dias, o procurador do Trabalho do Ministério Público do Trabalho (MPT), Igor Gonçalves, a juíza de Direito Andréia Brito e a defensora Pública Juliana Caobianco.
Já a última mesa teve como assunto “O Papel da Sociedade Civil no Atendimento das Demandas de Migrantes, Refugiados e Apátridas”, com a mediação da coordenadora do Gaemig e participação da assistente sênior da Acnur/ONU, Heloisa Miura, da oficial de Campo da Acnur/ONU, Catalina Sampaio, e da coordenadora da Pastoral do Migrante e Assessora de Articulação Noroeste da Cáritas Brasileira, Aurinete Souza.
Os participantes do encontro definiram como encaminhamento a solicitação de relatório ao governo do estado e municípios sobre as ações pactuadas em 2015 por meio de um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) para o atendimento aos migrantes. Também foi proposta a realização de uma reunião para fazer um levantamento da situação das pessoas do sistema prisional e demais formas de responsabilização.
Os representantes das instituições presentes ainda propuseram a realização de uma reunião com o Governo Federal, através do Ministério da Cidadania, e com a bancada federal, para entrega dos relatórios produzidos pelo Gaemig, Comitê Estadual de Apoio aos Migrantes, Apátridas e Refugiados (Ceamar/AC) e Conselho Estadual de Assistência Social sobre o trabalho realizado no Acre. Por fim, a formalização de um Termo de Cooperação Técnica com o Acnur/ONU, que se propôs a auxiliar também na revisão do protocolo estadual de atendimento aos migrantes, refugiados e apátridas.
No gabinete
Na oportunidade, o PGJ esteve reunido com a assistente sênior de proteção da Agência da ONU para Refugiados (Acnur), Heloisa Miura, que agradeceu o empenho do MP acreano e instituições envolvidas no evento.
O PGJ destacou que O MP se preocupa com o tema e vem fomentando, de forma frequente, o trabalho de interlocução entre todos os atores envolvidos.
“Destaco a implementação do GAEMIG e reafirmo que a proteção e assistência social dos migrantes depende de uma atuação conjunta que envolve o Ministério Público, em seus diversos ramos, as Defensorias, as secretarias de assistência social dos Municípios e do Estado, órgãos de segurança pública, Cáritas, Governo Federal e demais atores”, finalizou.
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Homem é agredido com ripa na zona rural de Brasiléia e precisa passar por cirurgia em Rio Branco
Erineldo Alves, de 25 anos, sofreu forte golpe durante ataque na BR-317 e foi transferido em estado delicado ao Pronto-Socorro da capital.
Um caso de agressão física grave foi registrado na tarde desta quinta-feira (15), na zona rural de Brasiléia, no interior do Acre. A vítima, Erineldo Alves da Silva, de 25 anos, foi atingida com um golpe de ripa enquanto caminhava pelo km 26 da BR-317, sentido Brasiléia/Assis Brasil.
Segundo informações repassadas por testemunhas, o agressor, identificado apenas como Ruan, teria parado repentinamente próximo a Erineldo, desferido um forte golpe com uma ripa de madeira e fugido do local logo em seguida, sem prestar qualquer socorro.
Uma equipe da ambulância do município de Epitaciolândia foi acionada e realizou os primeiros atendimentos ainda na rodovia. Devido à gravidade dos ferimentos, a vítima foi levada ao Hospital Regional de Brasiléia e, posteriormente, transferida para o Pronto-Socorro de Urgência de Rio Branco.
Erineldo deu entrada diretamente na ala de trauma da unidade e foi encaminhado ao centro cirúrgico com um trauma no baço do lado direito. Segundo informações médicas, seu estado de saúde é considerado estável, mas inspira cuidados e pode se agravar.
As autoridades policiais foram informadas do ocorrido e investigam a motivação da agressão e o paradeiro do autor do crime.
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Homem sofre queda de moto em ramal de Assis Brasil e é transferido para Rio Branco com fratura exposta no tornozelo
Francildo Santos Quinton, de 34 anos, teve fratura exposta após perder o controle da motocicleta em buraco no ramal do km 84, na BR-317.
Na tarde desta quarta-feira (14), um acidente de moto foi registrado no ramal do km 84, conhecido como ramal Porto Carlos, na BR-317, em Assis Brasil. A vítima foi identificada como Francildo Santos Quinton, de 34 anos.
Segundo informações apuradas, Francildo retornava do trabalho pilotando uma motocicleta modelo Honda Fan 160, de cor vermelha, quando perdeu o controle do veículo ao passar por um buraco na estrada. Com o impacto da queda, sofreu uma fratura exposta no tornozelo direito, com sangramento ativo.
O motociclista foi socorrido e encaminhado inicialmente ao Hospital Regional de Brasiléia. Devido à gravidade do ferimento, ele precisou ser transferido para a capital Rio Branco, onde segue em estado clínico estável, sob cuidados médicos.
Mais informações poderão ser adicionadas a qualquer momento.
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Bocalom visita Assis Brasil em seu aniversário de 49 anos e reforça compromisso com solução para resíduos sólidos
Durante as comemorações dos 49 anos de emancipação política de Assis Brasil, o prefeito de Rio Branco e presidente do Consórcio Intermunicipal de Resíduos Sólidos do Acre (Cinreso/AC) e da Associação dos Municípios do Acre (Amac), Tião Bocalom, esteve no município prestigiando a festividade e reforçando seu compromisso com a agenda ambiental regional. A visita fez parte de uma agenda técnica que inclui também os municípios de Brasileia, Xapuri e Epitaciolândia, todos integrantes do consórcio.
Bocalom foi recepcionado pelo prefeito de Assis Brasil, Jerry Correia, e elogiou o trabalho que o prefeito vem desenvolvendo, além de celebrar a data especial. “Nossa querida Assis Brasil completa 49 anos agora, e o ano que vem já entra nos 50. Fico muito feliz de estar aqui, fui recebido com muito carinho pelo prefeito Jerry. Viemos não apenas para parabenizar o município, mas também para tratar de um tema urgente: o lixo”, destacou o presidente do Cinreso/AC e prefeito de Rio Branco.
Bocalom afirmou ainda que um documentário sobre os desafios enfrentados pelos municípios acreanos com a gestão de resíduos sólidos está em desenvolvimento. O objetivo é mostrar como o tema tem sido tratado no Acre e chamar a atenção das autoridades. “É um problema seríssimo, e por meio do Cinreso estamos buscando soluções conjuntas. Estamos gravando esse material para mostrar a realidade e buscar apoio para resolver essa situação. Ainda hoje seguimos para Xapuri, onde também vamos tratar desse tema com o prefeito Maxsuel Maia”, disse.
Durante a agenda, o prefeito Jerry Correia agradeceu a presença de Bocalom e elogiou a atuação do consórcio. “É uma honra receber o senhor, principalmente nesse dia tão especial para Assis Brasil. A população ficou feliz com a sua presença. Sabem do seu histórico, da sua luta e do empenho em resolver um dos nossos maiores problemas: os lixões a céu aberto”, afirmou Correia.
Ele também reforçou a importância da união dos municípios na pauta ambiental. “Assis Brasil se orgulha de fazer parte do Cinreso. Estamos juntos nesse esforço coletivo, porque unidos somos mais fortes. Acreditamos no consórcio, no diálogo e nas ações práticas para transformar essa realidade.”
O diretor-executivo do Cinreso/AC, Emerson Leão, também acompanhou a visita técnica e reiterou a importância do levantamento audiovisual para dar visibilidade às dificuldades enfrentadas por cada município. “Queremos mostrar ao Brasil a realidade da destinação dos resíduos no Acre e reforçar a necessidade de investimentos e parcerias para superarmos essa questão com dignidade e responsabilidade ambiental.”
A agenda do prefeito Bocalom engloba outros municípios do Alto Acre, como Brasiléia e Xapuri, em uma iniciativa que une celebração, articulação política e compromisso com a sustentabilidade regional.
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