No dia 02 de abril os vereadores decidiram fazer as sessões on-line e há duas semanas voltaram a fazer as sessões presenciais.
A Tribuna
O Ministério Público Estadual está investigando os gastos dos vereadores de Rio Branco, especialmente o dinheiro usado em pagamento de diárias para supostos cursos e outros eventos fora do estado.
Nos quatro anos deste mandato, os vereadores da capital gastaram R$ 1,1 milhão em viagens feitas para cidades turísticas onde, em tese, foram buscar novos conhecimentos. E nessa conta não entra os custos com passagens aéreas que podem levar esse custo final a R$ 2 milhões.
Só este ano, em plena pandemia, com as atividades suspensas e funcionamento apenas virtual, com as viagens restritas, a Câmara gastou mais de R$ 40 mil com diárias. Esse montante beneficiou os vereadores Antônio Morais, presidente da casa, Clézio Moreira, Célio Gadelha, Mamed Dankar, e Railson Correia.
As sessões na câmara da capital começaram na segunda quinzena de fevereiro e 30 dias depois, por causa da pandemia, as sessões foram suspensas. No dia 02 de abril os vereadores decidiram fazer as sessões on line e há duas semanas voltaram a fazer as sessões presenciais.
Em 2017 todos os 17 parlamentares viajaram e gastaram R$ 329 mil em 59 viagens. Em 2018 e, todos pegaram Em que em 2019, os gastos aumentaram, foram 88 viagens, ao custo de R$ 429 mil.
O Ministério Público recebeu denúncias sobre os gastos dos vereadores, mas, a investigação está sob sigilo. Os promotores querem saber se realmente participaram desses cursos.
Há caso de vereador que, nesses quatro anos, viajou 21 vezes, e embolsou com diárias mais de R$ 100 mil.
A mesa diretora não quis falar sobre os gastos, disse por meio da assessoria de imprensa que os gastos com diárias esse ano foram antes da pandemia e não existem irregularidades.