MP e polícia deflagram operação contra B13, PCC e Ifara e prendem 10 pessoas no AC

O comandante da Polícia Militar, coronel Ulysses Araújo avaliou que os resultados alcançados na operação foram satisfatórios no combate ao crime organizado.

Agência de Notícias do MPAC

Nesta terça-feira, 23, o Ministério Público do Estado do Acre (MPAC), por intermédio do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), e a Polícia Militar realizam a Operação Ghidorah, que tem como objetivo desarticular núcleos das organizações criminais Bonde dos 13, PCC e Ifara.

São 20 mandados judiciais, sendo dez mandados de prisão, e dez de busca e apreensão, cumpridos nas cidades de Rio Branco, Senador Guiomard, Feijó, Tarauacá e Rodrigues Alves, além de um integrante do Mato Grosso do Sul.

Alguns dos alvos estão envolvidos em tráfico de drogas e crimes contra o patrimônio na Região do Juruá.

O comandante da Polícia Militar, coronel Ulysses Araújo avaliou que os resultados alcançados na operação foram satisfatórios no combate ao crime organizado.

O nome da Operação faz referência a uma figura da mitologia japonesa, representada por um dragão de três cabeças, e foi escolhido porque visa atingir o núcleo de três facções aliadas.

Os alvos são integrantes de três organizações criminosas que atuam no estado, dez mandados são de prisão e dez de busca e apreensão, cumpridos nas cidades de Rio Branco, Senador Guiomard, Feijó, Tarauacá e Rodrigues Alves, além de um integrante do Mato Grosso do Sul.

Alguns dos alvos estão envolvidos em tráfico de drogas e crimes contra o patrimônio na Região do Juruá, segundo o MP.

A operação, segundo o membro do Gaeco, Bernardo Albano, é uma das primeiras ações após um termo de cooperação assinado entre MP e PM para operação no estado.

“Nessa operação, tivemos alvos do PCC, Bonde dos 13 e Ifara, que são facções conexas no estado. Essa investigação durou cinco meses e iniciou a partir de um compartilhamento de provas depois de uma prisão em Guarulhos, em SP. Essa informações foram repassadas e eram planilhas que continham ajuda financeira tanto de integrantes do PCC, como de facções aliadas”, explica o promotor.

Conselheiros

As investigações, segundo o promotor, revelaram ainda dados de um conselheiro que recebia mensalmente ajuda financeira no estado.

“Conseguimos desarticular conselheiros da Ifara, liderança do Bonde dos 13 e integrantes que tinham funções gerais do PCC, como de um conselheiro que tinha a atribuição de gerenciar todas as mulheres faccionadas, e conseguimos chegar à autoria de um homicídio no Belo Jardim, que já foi responsabilizado no decorrer dessa operação”, destaca.

O promotor disse ainda que as investigações continuam e o material apreendido deve apontar ainda mais integrantes das organizações criminosas.

“A gente ainda está tendo retorno das equipes, são informações que mostram o funcionamento dessas organizações no estado. Esse material vai ser posteriormente analisado e logo identificaremos outras pessoas dessas organizações através dessas provas”, finaliza.

Ghidorah

A Operação Guidorah contou com o efetivo de 63 policiais que atuaram junto ao Gaeco. O nome da operação faz referência a uma figura da mitologia japonesa, representada por um dragão de três cabeças, e foi escolhido porque visa atingir o núcleo de três facções aliadas.

Uma coletiva para mais informações está marcada ainda para a manhã desta terça no Comando da PM.

Comentários

Compartilhar
Publicado por
Assessoria