MP abre inquérito para apurar danos e responsabilidade sobre rompimento de barragens em RO

O Ministério Público de Rondônia abriu inquérito para apurar a responsabilidade sobre o rompimento de duas barragens no distrito de Oriente Novo, em Machadinho do Oeste, a cerca de 350 quilômetros de Porto Velho. De acordo com o MP-RO, o objetivo é apurar as responsabilidades e mensurar danos ambientais causados pelo incidente na área da mineradora MetalMig, que deixou cerca de 100 famílias isoladas.

Neste sábado (30), a promotora de justiça da região de Machadinho, Marlúcia Chianca, solicitou medidas urgentes à Secretaria Estadual de Desenvolvimento Ambiental (SEDAM), IBAMA E Polícia Militar Ambiental, e à Agência Nacional de Mineração (ANM), os relatórios de avaliações de segurança das barragens nos últimos anos.

Rompimento de duas barragens em Rondônia deixa mais de 100 famílias isoladas
Jornal Nacional

Rompimento de duas barragens em Rondônia deixa mais de 100 famílias isoladas

Representantes dos órgãos ambientais fizeram um sobrevoo na região para avaliar os danos e identificar possíveis áreas de contaminação. O MP orientou a Secretaria Municipal de Meio Ambiente e a Polícia Militar Ambiental a realizar um levantamento de todas as famílias e áreas prejudicadas.

Em 2018, o Ministério Público vistoriou a área e informou que as licenças ambientais e de operação estavam em dia.

O que diz a Metalmig

À Rede Amazônica, o gestor ambiental da Metalmig Mineração Industria e Comércio S/A, Renato Plautino, confirmou que as barragens estavam na área de responsabilidade da mineradora, mas disse que estavam inativas há décadas.

Em nota, a mineradora informou que está colaborando com as autoridades ambientais e frisou que “os incidentes ocorridos na região não têm correlação com as barragens da empresa que estão em perfeito e intacto estado de preservação e segurança”.

A nota também afirma que as barragens de responsabilidade da mineradora encontram-se intactas e seguem um rigoroso padrão de segurança recomendado pela SEDAM e pela Agência Nacional de Mineração (ANM).

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Publicado por
G1