Cotidiano

Mortes violentas no Acre aumentam 30% em julho de 2025; armas de fogo e conflitos de facções são principais causas

Capital Rio Branco concentra 53% dos casos no ano; perfil das vítimas mostra predominância de homens pardos entre 30 e 34 anos

Dados do Núcleo de Apoio Técnico (NAT) do (MPAC) revelam que as mortes violentas intencionais (MVI) no estado tiveram um aumento de 30% em julho de 2025. Foto: captada 

O Acre registrou aumento de 30% nas mortes violentas intencionais (MVI) em julho de 2025 em comparação com o mesmo período do ano anterior, segundo dados do Núcleo de Apoio Técnico do Ministério Público do Estado (MPAC). Foram 13 vítimas neste ano contra 10 em julho de 2024, com a capital concentrando mais da metade dos casos.

O perfil das vítimas mostra predominância de homens pardos (76,92%) na faixa etária de 30 a 34 anos. As armas de fogo continuam sendo o principal instrumento dos crimes (46,15% dos casos), seguidas por armas brancas (30,77%). Quanto às motivações, conflitos ligados a facções e drogas aparecem em primeiro lugar (38,46%), seguidos por crimes fúteis ou relacionados a bebedeira (23,08%).

No acumulado de janeiro a julho de 2025, o estado registrou 105 casos de mortes violentas com vítimas e 99 ocorrências. Rio Branco lidera as estatísticas com 56 casos (53,33%), seguida por Cruzeiro do Sul com 15 ocorrências (14,29%). Os números representam uma leve alta em relação a 2024, quando foram registrados 100 casos de vítimas no mesmo período, também com predominância da capital (52 casos).

O perfil das vítimas em 2025 aponta que:
  • 76,92% eram homens (10 casos) e 23,08% mulheres (3 casos);

  • A faixa etária mais atingida foi entre 30 e 34 anos;

  • 76,92% das vítimas eram pardas.

Armas e motivações
  • Armas de fogo foram usadas em 46,15% dos casos;

  • Conflitos ligados a facções e drogas representaram 38,46% das ocorrências;

  • Crimes fúteis ou por bebedeira responderam por 23,08%.

Panorama anual (janeiro a julho)
  • 2025: 105 vítimas em 99 ocorrências;

  • 2024: 100 vítimas em 95 ocorrências;

  • Rio Branco concentra 53,33% dos casos (56), seguida por Cruzeiro do Sul (15).

O MPAC monitora os indicadores e reforça a necessidade de políticas integradas de segurança.

Comentários

Publicado por
Marcus José