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Após soltar mulher de marqueteiro, Moro manda liberar João Santana

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O juiz Sérgio Moro. Foto: PAULO LISBOA/BRAZIL PHOTO PRESS/PAGOS

O juiz Sérgio Moro. Foto: PAULO LISBOA/BRAZIL PHOTO PRESS/PAGOS

Juiz da Operação Lava Jato estendeu a João Santana, a quem impôs fiança de R$ 2,7 milhões, decisão que beneficiou Mônica Moura, mulher e sócia do publicitário; casal foi preso em fevereiro, na Operação Acarajé e confessou ter recebido via caixa 2 da campanha da petista

Após autorizar a soltura da publicitária Mônica Moura, o juiz da Lava Jato também aceitou o pedido e mandou soltar o marido e sócio de Mônica, João Santana. O casal de marqueteiros atuou nas últimas campanhas eleitorais de Lula (2006) e Dilma (2010 e 2014) e, para o juíz da Lava Jato, suas prisões não se mostram mais necessárias diante do avanço das ações penais contra o casal e a colaboração de ambos em esclarecer os recebimentos de valores ilícitos.

O casal de marqueteiros deixou a custódia da Superintendência da Polícia Federal, em Curitiba, por volta das 16h45 desta segunda.

Eles foram presos preventivamente em fevereiro, na Operação Acarajé -23ª fase da Lava Jato que mirou os pagamentos que somaram US$ 4,5 milhões no exterior em uma conta secreta do casal – e atualmente respondem a duas ações penais na Lava Jato, acusados de receber recursos do “departamento de propinas” da Odebrecht no Brasil e no exterior e também de receber parte da propina que teria sido destinada ao PT no esquema de corrupção na Petrobrás.

Em depoimento ao juiz Sérgio Moro no dia 21 de julho, eles alegaram que os US$ 4,5 milhões recebidos em uma conta secreta do casal na Suíça seriam referentes a uma dívida de caixa 2 da campanha de Dilma Rousseff em 2010 e afirmaram que praticamente todas as campanhas eleitorais no País envolvem caixa 2 como uma “prática de mercado”.

O DEPOIMENTO DE MÔNICA MOURA:

Na avaliação de Moro, após cinco meses presos e com as ações penais contra o casal já caminhando para as etapas finais, as prisões de ambos não se justificam mais. Agora, o casal terá que cumprir outras medidas restritivas como a proibição de deixar o País, de entrar em contato com outros investigados da operação e até de participarem de qualquer campanha eleitoral no Brasil.

O magistrado ainda entendeu também que a situação do casal difere da de outros acusados na operação.

“Nessa avaliação, tenho também presente que a situação de ambos difere, em parte, da de outras pessoas envolvidas no esquema criminoso da Petrobrás. Afinal, não são agentes públicos ou políticos  beneficiários dos pagamentos de propina, nem são dirigentes das empreiteiras que pagaram propina ou lavadores profissionais de dinheiro”, assinalou o juiz que deixou claro que isso não exclui a “eventual responsabilidade criminal” dos marqueteiros.

O DEPOIMENTO DE JOÃO SANTANA:

COM A PALAVRA, O CRIMINALISTA FÁBIO TOFIC, DEFENSOR DE MÔNICA MOURA:

O advogado Fábio Tofic, defensor de Mônica Moura, disse que a decisão do juiz da Lava Jato ‘não tem nada’ com uma eventual delação premiada da mulher do marqueteiro João Santana, das campanhas de Lula (2006) e Dilma (2010/2014).

“Essa decisão põe fim a um drama vivido pelo casal (Mônica Moura e João Santana) na prisão. Eles depuseram na semana passada e mostraram que estão dispostos a cooperar, esclarecendo fatos, admitindo erros, mas o mais importante é que nunca, jamais, tiveram envolvimento com corrupção. Isso foi confirmado inclusive por Zwi Skornicki (apontado pela Operação Lava Jato como operador de propinas).”

“Posso garantir que a decisão do juiz (Sérgio Moro) não tem nada com delação premiada, ele apenas condicionou a revogação da prisão a algumas situações, como fiança e proibição de (Mônica) deixar o País”, afirmou o criminalista.

COM A PALAVRA, O CRIMINALISTA FÁBIO TOFIC, DEFENSOR DE JOÃO SANTANA:

“A decisão (do juiz Sérgio Moro) acolhe pedido da defesa diante dos esclarecimentos prestados por João Santana em seu depoimento no processo. Quanto à delação premiada afirmo que isso está totalmente fora de cogitação. A decisão do juiz Moro não tem relação com delação premiada. Basta ver que o Ministério Público Federal se manifestou contra a revogação da prisão preventiva (de João Santana e da mulher dele, Mônica Moura).

Além disso, o juiz fixou uma fiança elevadíssima. Em casos de delação premiada não houve estabelecimento de fiança porque nestes casos já consta do acordo assinado eventual valor a ser ressarcido. Pode-se ver claramente na decisão do juiz Moro que a roupagem não é de acordo de colaboração. Eles (João Santana e Mônica Moura) não se envolveram em atos de corrupção.”

 

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Criciúma goleia o Vasco em São Januário no Campeonato Brasileiro

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O Criciúma venceu o Vasco por 4 a 0 em São Januário, neste sábado (27). Em atuação memorável o Tigre colocou fim ao jejum que durava 20 anos, sem vencer o Cruzmaltino fora de casa.

Criciúma quebra jejum de 20 anos, diretoria vascaína demite o técnico Ramón Díaz logo após o apito final  Foto: Celso Da Luz/ Criciúma E.C 

G1.com

Baile carvoeiro!

O Criciúma foi a São Januário e vai voltar para casa com uma goleada por 4 a 0 sobre o Vasco na quarta rodada do Campeonato Brasileiro. Fellipe Mateus (2), Bolasie e Higor Meritão marcaram os gols que garantiram o triunfo catarinense.

Ironia e protestos

A torcida vascaína protestou contra o time durante praticamente todo o segundo tempo. Foram gritos de “time sem vergonha”, vaias e ofensas a jogadores e membros da diretoria. O auge da revolta foi o aplauso irônico ao quarto gol do Criciúma.

O primeiro tempo

O primeiro tempo começou sem sal e terminou pegando fogo. Depois de 15 minutos sem nenhuma finalização, aos poucos os times foram crescendo e criando oportunidades. O Vasco foi quem teve a primeira chance, em cabeçada de Vegetti. Mas foi o Criciúma que abriu o placar. Fellipe Mateus soltou uma pedrada de trivela de fora da área para fazer 1 a 0. A chance do empate vascaíno foi novamente nos pés do centroavante argentino em um pênalti, mas ele parou em Gustavo, que defendeu o sexto pênalti no ano. No fim, os catarinenses ainda tiveram mais três oportunidades de ampliar, mas Léo Jardim apareceu para evitar.

O segundo tempo

Se a primeira metade da partida foi de equilíbrio, a segunda foi um passeio do Criciúma. Logo nos primeiros minutos, Fellipe Mateus aumentou a vantagem com uma finalização cruzada. Aos 9, Bolasie ampliou em um golaço. Deu lindo corte em Hugo Moura dentro da área e finalizou de canhota no alto. Meritão fez o quarto aproveitando a letargia vascaína em cobrança de escanteio. Os catarinenses ainda tiveram chances de ampliar com Éder e Felipe Vizeu, mas o 4 a 0 foi mesmo o placar final.

No fim, os catarinenses ainda tiveram mais três oportunidades de ampliar, mas Léo Jardim apareceu.

Provocação?

Bolasie brincou com a bola no começo do segundo tempo e irritou os jogadores do Vasco. O congolês marcou o primeiro gol pelo Criciúma.

Como fica?

O Criciúma conquistou a primeira vitória na Série A e chegou a cinco pontos em três partidas, na 7ª colocação. Com 3 somados em quatro jogos, o Vasco fica em 16º à beira da zona de rebaixamento.

Próximos compromissos

O Carvoeiro volta à campo na próxima terça-feira, quando enfrenta o Bahia, às 19h, na Fonte Nova pela Copa do Brasil. Na mesma competição, o Vasco viaja para encarar o Fortaleza na quarta-feira, também às 19h.

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Administração Biden adia planos para proibir cigarros mentolados

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O atraso ocorre dois anos depois que a Food and Drug Administration anunciou pela primeira vez as regras propostas para a proibição.

Casa Branca atualizou discretamente o website do seu Gabinete de Informação e Assuntos Regulatórios  para refletir que qualquer proibição final do mentol não aconteceria pelo menos até Março.

“Ainda há mais conversas a serem travadas e isso levará muito mais tempo”, disse o secretário do Departamento de Saúde e Serviços Humanos, Xavier Becerra, em comunicado na última sexta-feira.

FDA anunciou os seus planos para proibir os cigarros de tabaco mentolados em 2021 , seguido das suas propostas de regras para a proibição em 2022 . A medida tinha como objetivo melhorar a saúde das pessoas com maior probabilidade de fumá-los, incluindo crianças e negros americanos.

De acordo com o FDA , quase 85% dos fumantes negros usam cigarros mentolados, em comparação com apenas 30% dos fumantes brancos. Os homens negros têm a  maior taxa de mortalidade por cancro do pulmão nos EUA e tanto os homens como as mulheres negras têm muito menos probabilidade de serem diagnosticados com a doença numa fase inicial, quando esta é muitas vezes mais tratável, do que os americanos brancos.

A proibição da proposta – e agora o adiamento – levantou questões sobre o efeito que poderia ter sobre os eleitores negros meses antes de uma eleição presidencial controversa.

A proibição já foi adiada pelo menos uma vez , com promessas de que seria promulgada até ao final do ano passado, indo e vindo. Nessa altura, a Casa Branca atualizou discretamente o website do seu Gabinete de Informação e Assuntos Regulatórios  para refletir que qualquer proibição final do mentol não aconteceria pelo menos até Março.

Na altura do adiamento de Dezembro, um funcionário de um grupo nacional de saúde pública que trabalhava para retirar os produtos do mercado disse à NBC News que estava “profundamente preocupado” com o facto de a proibição não entrar em vigor antes das eleições de 2024.

“Tudo se torna mais difícil num ano eleitoral porque as pessoas estão distraídas e a largura de banda é esticada”, disse o responsável em Dezembro.

A declaração de Becerra não indicou se ou quando a proibição seria decretada pela administração Biden e não forneceu mais detalhes sobre as conversas em torno do assunto.

“Cada dia que o presidente Biden não consegue finalizar essas regras, ele perde uma oportunidade incrível de reduzir as mortes e doenças associadas ao uso do tabaco”, disse Wimmer no comunicado.

Depois que o adiamento foi anunciado na tarde de sexta-feira (26), os defensores do antitabagismo e da saúde começaram a expressar sua frustração.

“Dois anos completos após a divulgação de regras propostas apoiadas por extensas evidências científicas – e mais de uma década desde que a FDA começou a examinar os cigarros mentolados – a administração não conseguiu tomar medidas decisivas para remover do mercado estes produtos mortais e viciantes”, Nancy Brown, CEO da American Heart Association, disse em um comunicado. “A inacção da administração está a permitir que a indústria do tabaco continue a comercializar agressivamente estes produtos e a atrair e viciar novos utilizadores”.

O presidente e CEO da American Lung Association, Harold Wimmer, disse que a organização está “profundamente consternada” com o fato de a Casa Branca continuar atrasando as ações.

“Cada dia que o presidente Biden não consegue finalizar essas regras, ele perde uma oportunidade incrível de reduzir as mortes e doenças associadas ao uso do tabaco. Acabar com a venda de cigarros mentolados teria ajudado a eliminar as dramáticas desigualdades de saúde entre quem usa produtos de tabaco nos Estados Unidos Estados Unidos”, disse Wimmer no comunicado.

Laurent Huber, diretor executivo da Action on Smoking and Health, disse que 789.724 americanos que fumam todos os dias, incluindo 199.732 fumantes negros, deverão parar de fumar assim que a proibição for promulgada.

Carol McGruder, copresidente do Conselho Afro-Americano de Liderança para o Controle do Tabaco, expressou consternação após o atraso. “Se a administração Biden acreditasse que as vidas dos negros são importantes, eles teriam acabado com a venda de cigarros com sabor de mentol. Em vez disso, eles parecem estar cedendo às grandes empresas do tabaco, que têm como alvo racista nossa comunidade há décadas”, disse McGruder em um comunicado.

“Centenas de milhares de negros americanos morrerão nos próximos anos devido à inação de hoje”, disse ela. “Que vergonha, presidente Biden!”

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Mulher suspeita de ajudar ex-fugitivos de Mossoró é presa no Ceará

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A Força Integrada de Combate ao Crime Organizado do Ceará (Ficco-CE) cumpriu, nessa sexta-feira (26), mandado de prisão preventiva, expedido pelo Tribunal de Justiça do Estado do Ceará, no município de Aquiraz, contra uma mulher de 21 anos, suspeita de ter ajudado os ex-fugitivos da Penitenciária Federal de Mossoró, no Rio Grande do Norte.

A prisão é um desdobramento de operação policial realizada pela Polícia Federal (PF) em 22 de fevereiro, quando a Ficco-CE apreendeu 24 kg de maconha, uma pistola e munições em uma residência em Aquiraz, no litoral cearense.

Durante as investigações, a partir dos objetos apreendidos, foi confirmada a participação efetiva da mulher no grupo criminoso. De acordo com a PF do Ceará, foi possível associá-la à fuga de Mossoró durante as investigações. Havia suspeitas de que os dois criminosos, então foragidos, estiveram no local.

Recapturados após 50 dias, os fugitivos da Penitenciária Federal de Mossoró (RN), Deibson Cabral Nascimento, 33, e Rogério da Silva Mendonça, 35, voltaram para a mesma unidade prisional.Eles foram recapturados no dia 4 de abril, em Marabá, no Pará.

Fonte: Metrópole

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