Vias cruciais para o escoamento de produção enfrentam deterioração agravada pelas chuvas e trânsito intenso
Cansados de esperar por soluções, moradores de Brasiléia, no Acre, decidiram agir para amenizar os problemas causados pelos buracos que proliferam nas avenidas Rui Lino e José Manoel Marinho Montes. As vias, que conectam o Acre à BR-317, Estrada do Pacífico, são essenciais para o transporte de produtos como frangos e suínos rumo ao Peru, além de ligar os município de Brasiléia à Epitaciolândia.
As avenidas, sob responsabilidade do governo federal através do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), estão em condições precárias, especialmente durante o período de chuvas. O trânsito intenso de veículos pesados e a ausência de manutenção periódica intensificam os danos ao asfalto.
Outro agravante é o atraso na conclusão do acesso às cabeceiras da ponte do Anel Viário, já construída pelo governo do Acre e entregue ao DNIT, mas ainda inoperante. Isso obriga o tráfego a depender da antiga ponte metálica de mão única, construída na década de 1980, gerando congestionamentos e transtornos.
Em um ato de protesto e busca por segurança, os moradores utilizaram entulhos para cobrir os buracos, tentando evitar acidentes e melhorar as condições de tráfego.
O vereador Almir Andrade (PP) informou que o prefeito de Brasiléia, Carlinho do Pelado (PP), reuniu-se com representantes do DNIT nesta semana para solicitar uma intervenção emergencial nas avenidas, visando prevenir acidentes mais graves.