Protesto visa chamar a atenção das autoridades para problemas recorrentes nas principais vias da cidade, afetadas pelo intenso fluxo de veículos pesados.
Em um protesto inusitado, moradores de Brasiléia, município na fronteira do Acre com a Bolívia, plantaram uma bananeira em uma das principais avenidas da cidade para chamar a atenção das autoridades públicas sobre os buracos que tomam conta das vias. A ação, realizada nas avenidas José Rui Lino e Manoel Marinho Montes, busca pressionar por soluções para problemas que se repetem anualmente.
As duas avenidas são rotas principais de acesso aos comércios locais e também conectam a cidade à BR-317, a Estrada do Pacífico. Apesar de a ponte sobre o rio Acre, que visa desviar o tráfego pesado do centro, já ter sido concluída pelo Estado, os acessos continuam pendentes, o que mantém o intenso fluxo de veículos pesados e acelera o desgaste das vias.
O problema não se restringe a Brasiléia. Em Epitaciolândia, município vizinho, a Avenida Amazonas enfrenta novamente o risco de colapso devido ao desmoronamento de suas margens. Ambas as cidades dependem da ação do Departamento Nacional de Infraestrutura e Transportes (DNIT), órgão federal responsável pela manutenção das vias.
Apesar de os prefeitos da região terem solicitado melhorias ao DNIT, a proximidade do fim de ano levou à suspensão temporária das atividades da empresa responsável pela manutenção. No entanto, o prefeito eleito de Brasiléia, Carlinhos do Pelado, e o vereador eleito Almir Andrade já se reuniram com o engenheiro da empresa contratada pelo DNIT para discutir a recuperação das avenidas.
A prefeita em exercício, Fernanda Hassem, também reforçou os pedidos de reparo. De acordo com informações do DNIT, as obras deverão ser retomadas no início do próximo ano, logo após a autorização oficial para as intervenções. Enquanto isso, os moradores seguem aguardando uma solução definitiva para os problemas que impactam diretamente a mobilidade e a economia local.