Maria Terezinha Lopes da Silva apresenta quadro clínico considerado preocupante, com a enfermidade já tendo comprometido seu fígado, segundo relatos de familiares.
Maria Terezinha Lopes da Silva apresenta quadro clínico considerado preocupante, com a enfermidade já tendo comprometido seu fígado, segundo relatos de familiares. Foto: cedida
Uma idosa de 60 anos, residente no bairro São Felipe em Sena Madureira, foi diagnosticada com Hidatidose, doença parasitária crônica conhecida popularmente como “doença da paca”. Maria Terezinha Lopes da Silva apresenta quadro clínico considerado preocupante, com a enfermidade já tendo comprometido seu fígado, segundo relatos de familiares.
De acordo com sua filha, Luana Lopes, a paciente sofre com sintomas recorrentes como dores intensas e febre persistente. “Estamos passando por uma situação difícil. Minha mãe sente dores constantemente e febre”, declarou a familiar. A Hidatidose é uma zoonose rara transmitida por parasitas, que forma cistos principalmente no fígado e pulmões, exigindo tratamento especializado e prolongado.
Diante da gravidade do caso, a família está mobilizando uma campanha solidária com o objetivo de viabilizar o deslocamento da paciente para a capital Rio Branco ou, se necessário, para outro estado, onde possa receber tratamento especializado. “Quem puder nos ajudar com qualquer quantia, a gente agradece de coração. Precisamos realizar esse tratamento o quanto antes. Ela está perdendo peso, além dos demais problemas já relatados”, acrescentou Luana.
Para aqueles que desejarem contribuir, foi disponibilizada uma chave Pix: 68984095033, registrada em nome de Pelegrina Lopes de Lima.
A Hidatidose é uma zoonose causada por parasitas do gênero Echinococcus, que formam cistos — popularmente conhecidos como “bolhas d’água” — principalmente no fígado e nos pulmões de humanos e outros animais. A transmissão ocorre por meio da ingestão de ovos do parasita presentes em alimentos, água ou solo contaminados, geralmente através das fezes de cães infectados.
O termo “doença da paca” está relacionado ao fato de que esse roedor amazônico atua como hospedeiro intermediário na cadeia de transmissão da enfermidade, especialmente em regiões rurais da Amazônia.