Ministro José Eduardo visita Brasiléia e refugiados após passar pela Bolívia

Alexandre Lima – Brasiléia, Acre

Ministro da Justiça do Brasil, José Eduardo Cardoso, em sua chegada no aeroporto de Cobija, capital de Pando (Bolívia) – Foto: Alexandre Lima

Era por vota das 13 horas desta quinta-feira, dia 18, quando o Ministro da Justiça brasileiro, José Eduardo Cardoso, chegou na cidade de Cobija, capital de Pando (Bolívia) juntamente com assessores, para cumprir agenda direcionada aos cerca de 1400 refugiados que estão na cidade vizinha de Brasiléia, no estado do Acre.

Uma comissão de autoridades brasileiras, juntamente com o secretário de Estado de Segurança Pública do Acre, Reni Graebner, comandante do Departamento de Polícia de Pando, José Edwin Sanchez del Carpio e representantes da Polícia Federal no Acre, que foram até o aeroporto para recepcionar o Ministro.

Cerca de meia hora depois, o Ministro foi recepcionado pelo prefeito da cidade de Brasiléia, Everaldo Gomes e outras autoridades, para conversar sobre a situação em que encontra os refugiados, depois de tratar de assuntos de cooperação mútua entre os dois países e, os torcedores  brasileiros que estão na cidade de Oruro.

Na coletiva com imprensa do Acre, o Ministro foi perguntado sobre assuntos relevantes a medicamentos, segurança nas fronteiras e o que estariam fazendo para amenizar a situação dos imigrantes que estão aguardando e tendo de alguma forma, ajuda do Brasil obtendo vistos provisórios como refugiados.

O Ministro José Eduardo Cardoso, disse que esteve com autoridades da Bolívia, Peru e Equador para que juntos encontrassem algumas soluções em relação ao fluxo dos refugiados, já que reconhecem a problemática que podem estar causando no âmbito social, mas o alvo principal seria o Brasil.

Falando especificamente dos refugiados, anunciou a chegada de duas toneladas de remédios, entre outros tratamentos, que serão distribuídos nos municípios que vem sofrendo baixa nos postos de saúde e investimentos na segurança através do programa de Estratégia Nacional de Segurança Pública nas Fronteiras (Enafron), do Ministério da Justiça.

Foi perguntado sobre casos de infectados por doenças virais, como hepatite B e C, além de HIV. Amenizou dizendo que, infelizmente soube de possíveis situações desse porte, mas, estariam tomando precauções em atendimentos e monitoramento, e que não seria caso de alarde.

Após a coletiva, o Ministro e o prefeito, juntamente com assessorias e pessoas ligadas a ‘força tarefa’ que estão trabalhando com os refugiados, foram até a quadra de uma escola onde estão provisoriamente as mulheres, para uma visita e ver de perto a situação.

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Alexandre Lima