Como já havia sido noticiado pela ContilNet na edição do último dia 4 de maio deste ano, o senador Jorge Viana e seu irmão, o governador Tião Viana, entram de vez no olho do furacão da Operação Lava Jato, ambos acusados de recebimento de caixa 2 de campanha em 2010.
Na época, a assessoria de Jorge Viana chegou a contestar a noticia por meio de nota enviada a ContilNet, alegando que o nome do senador acreano teria sido excluído do processo da Lava Jata.
No entanto, na manhã desta segunda feira (21), foi a vez do site G1, estampar em sua capa, o envolvimento dos irmãos petistas nas investigações.
Segundo a reportagem, o ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), autorizou a prorrogação por 15 dias do inquérito que investiga o Senador Jorge Viana (PT) e o Governador Tião Viana (PT), pelo suposto recebimento de caixa 2 pago pela Odebrecht para a campanha de 2010.
Ele também autorizou o depoimento de Márcio Antônio Marucci, ex-assessor do Senado ligado a Jorge Viana.
No inquérito, o Ministério Público Federal afirma que houve pagamento de R$ 2 milhões, a pedido do senador Jorge Viana, para a campanha eleitoral de Tião Viana em 2010 para o governo do Acre.
Segundo a denúncia, os valores pagos indevidamente teriam sido retirados da cota reservada ao PT e estavam registrados na “planilha italiano”, numa possível referência, de acordo com as investigações, ao ex-ministro Antonio Palocci. O MPF aponta que o valor saiu do Setor de Operações Estruturadas da Odstebrecht.
O governador do Acre já afirmou ter “um histórico de combate à corrupção” e disse defender “a apuração de qualquer fato suspeito e a punição de qualquer um que tenha culpa provada”.
Com informações do G1