Geral
Ministério da Saúde lança Campanha Nacional de Prevenção à Varíola dos Macacos
Ação tem objetivo de esclarecer a população, com divulgação ampla de informações sobre a doença na TV, rádio, jornais, sites e redes sociais
A Campanha Nacional de Prevenção à Varíola dos Macacos faz parte das ações do Ministério da Saúde em combate à doença. O objetivo é esclarecer a população sobre a transmissão, os sintomas e as orientações sobre o que fazer em caso de suspeita.
Com o tema “Varíola dos Macacos. Fique bem com a informação certa”, estão sendo veiculadas recomendações didáticas e de fácil compreensão na TV, rádio, jornais nacionais e internacionais de grande circulação, bem como em sites de notícias e nas redes sociais do governo.
Para o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, o conhecimento é fundamental no enfrentamento da doença. “No caso da varíola dos macacos, a maior prevenção é a informação correta da forma de contágio dessa doença”.
DOENÇA
Monkeypox é uma doença causada pelo Monkeypox vírus, do gênero Orthopoxvirus e família Poxviridae. O nome deriva da espécie em que a doença foi inicialmente descrita em 1958. Trata-se de uma doença zoonótica viral, cuja transmissão para humanos pode ocorrer por meio do contato com animal silvestre ou humano infectado ou com material corporal humano contendo o vírus. Apesar do nome, é importante destacar que os macacos não são reservatórios do vírus e, como os humanos, também podem ser acometidos pela doença.
A transmissão entre humanos ocorre principalmente por meio de contato pessoal próximo, incluindo:
- Contato direto com lesões de pele, erupções cutâneas, crostas ou fluidos corporais de uma pessoa infectada (secreções, sangue)
- Contato com objetos e superfícies contaminadas (roupas, roupas de cama, toalhas).
- Contato com secreções respiratórias
A transmissão por meio de gotículas geralmente requer contato próximo e prolongado entre uma pessoa infectada e outras pessoas, o que torna trabalhadores da saúde, familiares e parceiros íntimos pessoas com maior risco de infecção. A transmissão ocorre pelo contato físico com lesões de pele ou fluidos corporais (pus, sangue e saliva) de pessoa infectada, principalmente, por meio de relação sexual, beijo, abraço e contato com a pele lesionada.
Outra forma contágio é entrar em contato com objetos contaminados, tais como toalhas, roupas de cama, talheres, pratos e outros utensílios que foram manuseados pela pessoa infectada. Dessa maneira, trabalhadores da saúde, familiares e parceiros íntimos ficam mais expostos ao risco de infecção.
Os principais sinais e sintomas são:
- Erupção cutânea
- Febre
- Linfonodos inchados
- Dor de cabeça
- Dores musculares
- Exaustão
- Calafrios
Os sinais e sintomas podem aparecer associados ou não. A duração de sinais e sintomas normalmente ocorre de 2 a 4 semanas.
Sua incubação dura de 06 a 16 dias, em média, podendo chegar a 21 dias. Os casos recentemente detectados apresentaram uma preponderância de lesões nas áreas genital e anal e acometimento de mucosas (oral, retal e uretral). Em caso de contato com uma pessoa diagnosticada ou com suspeita da doença, recomenda-se isolamento.
A principal forma de prevenção é a evitar o contato direto com pessoas com suspeita ou confirmação da doença. E no caso da necessidade de contato (por exemplo: cuidadores, profissionais da saúde, familiares próximos e parceiros) utilizar luvas, máscaras, avental e óculos de proteção. Também é indicado lavar regularmente as mãos com água e sabão ou utilize álcool em gel, principalmente após o contato com a pessoa infectada, suas roupas, lençóis, toalhas e outros itens ou superfícies que possam ter entrado em contato com as erupções e lesões da pele ou secreções.
Orienta-se também, como forma de prevenção, lavar as roupas de cama, roupas, toalhas, lençóis, talheres e objetos pessoais da pessoa doente com água morna e detergente. Limpe e desinfete todas as superfícies contaminadas e descartar os resíduos contaminados (por exemplo, curativos) de forma adequada.
Em caso de sinais e sintomas procure imediatamente uma unidade saúde. O teste laboratorial será realizado em todos os pacientes com suspeita da doença. A amostra será coletada, preferencialmente, da secreção das lesões.
O tratamento é baseado em medidas de suporte com o objetivo de aliviar sintomas, prevenir e tratar complicações, bem como de evitar sequelas. Ainda não existe um medicamento específico aprovado para o combate ao vírus.
No entanto, o medicamento antiviral Tecovirimat tem sido utilizado em alguns países, de forma compassiva, apenas para casos graves e que sejam elegíveis para receber o tratamento.
O Ministério da Saúde recebeu os primeiros medicamentos contra a varíola dos macacos. Os 12 tratamentos recebidos pela pasta foram doados ao Brasil pelo laboratório fabricante.
Os critérios para dispensação e elegibilidade dos pacientes graves que receberão o tecoviromat ficará a cargo do Centro de Operação de Emergências para Monkeypox (COE), que segue os padrões internacionais de uso do medicamento.
AÇÕES
O Ministério da Saúde abriu a Sala de Situações para monitorar a doença, no dia 23 de maio, quando foi confirmado o primeiro caso no Reino Unido. No dia 9 de maio, ocorreu o primeiro diagnóstico no Brasil.
Em 23 de julho, a Organização Mundial da Saúde (OMS) declarou Emergência de Saúde Pública de Importância Internacional (ESPII). Na semana seguinte, dia 29, o Ministério da Saúde ativou o Centro de Operações de Emergência em Saúde Pública para Monkeypox (COE-Monkeypox).
Em 1º agosto, o ministério publicou em seu site, uma página dedicada a orientações sobre a doença, disponível aqui. Também no dia 1º, uma nota técnica com orientações para profissionais de saúde, gestantes, puérperas e lactantes foi publicada.
No dia 4 de agosto, foram ampliados de 4 para 8 laboratórios de referência utilizados para o diagnóstico da doença. No dia seguinte, houve o lançamento do Plano de Contingência Nacional para Varíola dos Macacos.
Em 10 de agosto, os profissionais da saúde receberam treinamento, por meio de um webnário, para a identificação, manejo e medidas de prevenção para o controle da doença. Um dia depois, foram veiculados materiais com informações específicas para orientar o atendimento de pacientes. O Ministério da Saúde solicitou a excepcionalidade para uso dos kits da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), no último dia 16. Em 19 de agosto, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou uma resolução para a importação de medicamentos e vacinas contra a varíola dos macacos.
A Campanha Nacional de Prevenção à Varíola dos Macacos foi lançada na segunda-feira (22), junto com a divulgação do 8º Boletim Epidemiológico.
Comentários
Geral
EUA pedem que Catar expulse liderança do Hamas de território em busca de cessar-fogo em Gaza
O país árabe está pronto para fazer a medida quando solicitado
Comentários
Geral
Marido flagra esposa na casa do suposto amante e facção ‘pune’ os dois; ela teve a cabeça raspada
Toda a sequência de fatos aconteceu na manhã de sexta, mas até este sábado (4) não há informações se a polícia investiga esse caso
Um homem e uma mulher receberam uma “disciplina” de uma facção criminosa, após o marido ter flagrado uma suposta traição da esposa, na manhã de sexta-feira (3), no bairro Mutirão, no município de Cruzeiro do Sul, no interior do Acre.
Um vídeo enviado ao Na Hora da Notícia mostra o desespero do marido ao ver a sua esposa na casa de um suposto amante. O homem acusou a mulher de estar a manhã quase toda fora de casa e ter deixado os filhos do casal doentes na residência para encontrar o seu suposto ‘novo amor’.
No caminho, o casal ainda encontra uma pastora, que supostamente seja da congregação que o casal frequenta. A líder da igreja diz ter “sonhado com isso” e depois de uma rápida conversa na tentativa de orientar a moça, o vídeo foi finalizado.
O vídeo gravado pelo suposto homem traído foi parar nas mãos de uma facção criminosa, que resolveu agir e gravou o momento em que o “talarico” é agredido com golpes de ripa e a mulher tem os cabelos cortados, como forma de exemplo para as demais ‘não praticarem o mesmo erro’.
Toda a sequência de fatos aconteceu na manhã de sexta, mas até este sábado (4) não há informações se a polícia investiga esse caso.
Comentários
Geral
Avanços técnicos revolucionam a agricultura de soja
As atuais adversidades enfrentadas pela safra de soja exigem medidas proativas e soluções inovadoras para garantir a saúde das plantações e a sustentabilidade econômica dos produtores. As condições climáticas irregulares e a incidência de pragas e doenças têm impactado significativamente a produtividade e a qualidade do cultivo em diversas regiões do país.
O produtor de soja, diante desse cenário desafiador, deve buscar o suporte técnico especializado para enfrentar os desafios específicos de cada região e ciclo do cultivo. Esse acompanhamento técnico é fundamental para a aplicação das melhores práticas de manejo e a adoção das tecnologias mais adequadas disponíveis.
Com altas temperaturas no Norte, Nordeste e Centro-Oeste, e excesso de chuvas no Sul, o clima irregular ao longo do plantio e desenvolvimento das lavouras contribuiu para a consolidação do cenário de quebra de safra em praticamente todos os estados produtores. Além das questões climáticas, a incidência de pragas como o Percevejo-marrom e a Mosca Branca, juntamente com doenças fúngicas e plantas daninhas resistentes, agravou ainda mais a situação.
As pesquisas indicam um aumento significativo na infestação de pragas, resultando em perdas de até 30% na colheita. O Percevejo-marrom, por exemplo, representa uma ameaça significativa à produtividade da soja, exigindo monitoramento constante e estratégias eficazes de controle.
Diante desse contexto, a indústria tem desenvolvido e disponibilizado novas formulações de defensivos agrícolas, com diferentes ingredientes ativos, além de utilizar adjuvantes como o extrato pirolenhoso, para potencializar o efeito inseticida e garantir um melhor controle das pragas.
No manejo de doenças, a adoção de fungicidas comprovados e atestados por pesquisadores renomados é essencial para proteger as plantações.
Além disso, o controle eficaz de plantas daninhas, como a realização de aplicações com o uso de herbicidas, é fundamental para manter as lavouras livres de competição e garantir o pleno desenvolvimento das plantas de soja.
Em suma, o manejo integrado e preventivo, aliado à utilização de tecnologias inovadoras, desempenha um papel fundamental na proteção das lavouras de soja e na garantia da viabilidade econômica do cultivo. O suporte técnico especializado e o investimento em soluções sustentáveis são essenciais para enfrentar os desafios e garantir o sucesso da safra de soja no Brasil.
Fonte: Pensar Agro