Alexandre Lima
O crime aconteceu durante o dia desta terça-feira, dia 2, no km 26, num ramal próximo à comunidade Quixadá, na BR 317, Estrada do Pacífico. Às autoridades foram acionadas após moradores locais terem localizado um corpo já sem vida, quase escondido no meio do mato, próximo a estrada de chão.
A vítima, foi identificada. Era Valdomiro Gonsalves Pinheiro de Lima (41), que ainda estava de capacete de cor vermelha, detalhe que ajudou na localização do corpo quando um colono passava e possibilitou perceber algo no meio do mato.
Valdomiro se deslocava para a comunidade na beira da BR onde iria comprar mantimentos, segundo seu irmão e pilotava uma moto modelo Honda Pop, placa NAA 9263, quando foi surpreendido com um tiro de espingarda calibre 32 no peito.
Ao cair no ramal já sem vida devido o tiro certeiro, a vítima foi arrastada para a beira e teve seu corpo coberto por mato, deixando apenas o capacete e um dos pés a vista. Valdomiro teve sua moto levada pelo seu algoz.
Com o acionamento da Polícia Militar, Civil e Perito Criminal, as buscas iniciaram pelas redondezas. Uma pista foi seguida pelo delegado Cristiano Bastos até próximo a cidade de Brasiléia e chegaram ao rapaz que não teve como negar o crime e a moto ainda tinha sinais de sangue.
O autor do assassinato, é um menor de 17 anos, que friamente e ainda rindo da situação, contou como tudo havia acontecido. Segundo ele, teria uma rixa contra a vítima devido uma briga ocorrida tempos atrás e o teria jurado de morte.
A arma do crime não foi localizada após buscas minuciosas nas proximidades onde ocorreu o crime. Se acredita que algum morador possa ter encontrado e tenha levado sem saber do ocrrido.
Nesta terça-feira, soube que Valdomiro estava por perto e resolveu montar uma ‘tocaia’. Após o matar e esconder o corpo, pegou sua moto e tentou se esconder próximo à Brasiléia, mas deu azar e foi localizado.
O mesmo foi ouvido na delegacia, para depois ser encaminhado ao Ministério Público. O jovem homicida deverá ser encaminhado ao abrigo para menores infratores na Capital, ou ficar sob custódia na delegacia de Brasiléia, até pronunciamento da Justiça.
