fbpx
Conecte-se conosco

Acre

Medida que proíbe uso de viaturas abre “guerra” entre agentes e a Superintendência da PF no Acre

Publicado

em

O diretor executivo do Sindicato dos Policiais Federais, Renato Santos, e o presidente Franklin Albuquerque

O diretor executivo do Sindicato dos Policiais Federais, Renato Santos, e o presidente Franklin Albuquerque

A medida da Polícia Federal de proibir o uso de viaturas para diligências no interior do Estado gera uma enorme revolta da categoria contra a superintendência do órgão no Acre.

Há duas semanas, o chefe da PF local, Araquém Tavares, argumentando contenção de gastos públicos, fez circular uma informação interna de que os agentes em serviço terão que se deslocar ao interior em ônibus intermunicipais e não mais em veículos policiais.

A medida, entretanto, é considerada absurda pelo presidente do Sindicato dos Policiais Federais no Acre, Franklin Albuquerque, e o diretor executivo da entidade, Renato Santos.

“A revolta é total! A política do superintendente da Polícia Federal, Araquém Tavares, é uma política que não coaduna com a segurança pública ou com os menores requisitos da doutrina policial, que tem condão de beneficiar a classe dos delegados mesmo colocado em risco a segurança dos policiais federais. Então a gente observa que o compromisso da Superintendência da Polícia Federal não é com a segurança pública nem com o os policiais federais. É apena em beneficiar delegados”, desabafa Albuquerque.

A revolta dos representantes dos cerca de 180 agentes da PF no Acre ocorreu após uma reunião com Araquém Tavares, que não voltou atrás. Os agentes em serviço continuarão tendo que se dirigir aos municípios em ônibus de linha.

“A argumentação se manteve com a desculpa de economia mesmo a gente mostrando pra ele que não haveria essa economia haja vista que o que iria de economizar com combustível iria se gastar com diárias. E mesmo a gente mostrando o princípio da efetividade, porque o deslocamento que é feito daqui a Brasiléia vai ser feito de seis a sete horas de ônibus, mesmo assim ele não percebeu que na verdade não estaria economizando, estaria gastando mais e expondo os policiais a um risco desnecessário”, completa o presidente do Sindicato.

Medidas como essa, para Franklin Albuquerque, revelam um modelo de segurança falido comandado por pessoas que nunca tiveram “vivência policial”.

Franklin Albuquerque acrescenta que a argumentação de contenção dos gastos públicos não tem cabimento Ele denuncia que ao contrário dos agentes, os delegados federais continuam tendo os mesmos privilégios. Como em caso de transferências para outros Estados. Um delegado recém transferido de Rio Branco para Ponta Grossa, no Paraná, recebeu uma ajuda de custo de R$ 70 mil.

“Dos recursos do departamento mais de 98% dos recursos gastos com remoção é com classe dos delegados, uma classe que não representa sequer 10% da nossa categoria. O policial federal para ser removido, ele tem que abrir mão das ajudas de custo da indenização prevista na lei 8.112 os delegados não precisam. Então eles aparecem com medidas como essa para alegar economia. E o ânimo do departamento se acirrou muito com essa medida. Isso é reflexo de um modelo de segurança falido onde aquele que chefia a polícia nunca foi policial. Foi o que nós dissemos em reunião com o superintendente. Se o delegado tivesse tido uma vivência policial jamais ele teria tido uma atitude como essa. Esse é um modelo de segurança que só existe no Brasil. Só no Brasil um chefe de polícia nunca foi polícia. Os cargos de gestão ocupados no DPF têm que ser ocupados por policiais experientes e não por burocratas. Nesses último dois anos nós não obtivemos nenhum benefício para a nossa categoria no Acre. São índices pífios e um descontentamento total da categoria.”

Para o diretor executivo do Sindicato dos Policiais Federais, Renato Santos, a chefia da PF no Acre mostra acomodação. “Ao invés de eles pressionarem em Brasília por mais recursos, eles preferem não incomodar, não desagradar a política nacional pedindo mais recurso, pressionando. Porque se o policial não pode fazer o seu serviço, então ele não faz. Sem não tem segurança para realizar o trabalho, o trabalho não deve ser realizado. Porque em primeiro lugar vem a integridade física do policial. Isso é pra qualquer polícia do mundo”, conclui.

Com informações do ac24horas.com

Comentários

Continue lendo

Acre

Joaquim Florêncio destaca benfeitorias realizadas no Polo Geraldo Mesquita

Publicado

em

Por

O vereador Joaquim Florêncio, durante a sessão realizada na quarta-feira, 8, na Câmara Municipal de Rio Branco, utilizou a tribuna para agradecer e destacar os serviços realizados no Polo Geraldo Mesquita. Ele agradeceu o prefeito Tião Bocalom e o diretor presidente da EMURB pelos trabalhos realizados e destacou a parceria na melhoria da comunidade.

“Então, quando a gente trabalha em parceria, as coisas andam, então está sendo feito um trabalho de excelência lá e quem ganha com isso é a população, é a comunidade, então estou muito feliz.”

Além disso, o vereador alegou visitas ao DERACRE e reconheceu o esforço da diretora do DERACRE, Orlanilda Ximenes, que segundo ele trabalhou para as manutenções das estradas, especialmente na Transacreana. Florêncio parabenizou a diretora e apresentou uma moção de aplausos em reconhecimento ao trabalho realizado.

“Há mais de 60 anos que o Deracre existe, então ela é a primeira mulher a assumir o cargo de presidente do Deracre, e por ser a primeira mulher a assumir, e pelo excelente trabalho que ela está fazendo hoje, vou apresentar aqui essa moção de aplausos.”

O vereador finalizou um requerimento de ato solene para o Serviço de Juizado Especial de Trânsito do Tribunal de Justiça do Estado do Acre reconhecendo seus serviços de resolução de ocorrências de trânsito sem vítimas.

“Vou apresentar aqui um requerimento de ato solene aos serviços de juizado especial de trânsito do tribunal de justiça do estado do acre, sabemos que eles atendem as ocorrências de trânsito sem vítimas, e por isso vou estar concedendo aqui essa moção de aplausos.”

(Por Fernanda Maia, estagiária de Jornalismo na CMRB)

Fonte: Câmara Municipal de Rio Branco – AC

Comentários

Continue lendo

Acre

Governo do Acre participa do 6º Simpósio Internacional de Segurança

Publicado

em

Por

O Estado do Acre, por meio da Secretaria de Justiça e Segurança Pública (Sejusp), participou nesta quarta-feira, 8, do 6º Simpósio Internacional de Segurança, em Brasília.

Acre participa do 6º Simpósio Internacional de Segurança. Foto: Ascom/Sejusp

Nesta edição, o encontro discute inteligência, inovação e tecnologia no combate à criminalidade. O titular da Sejusp, coronel José Américo Gaia, destaca que a busca por um Estado cada vez mais moderno e que possa atuar de maneira efetiva no combate à criminalidade torna o simpósio um evento único, que debate barreiras e encontra soluções.

Simpósio teve a presença do ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski (à esquerda). Foto: Ascom/Sejusp

“Estamos aqui reunidos com objetivo de termos um futuro mais seguro e inovador, e destacamos a importância dessa troca de experiências com especialistas de segurança pública de outros países, além de podermos também contribuir, mostrando o que o Acre tem de inovador no âmbito do combate à criminalidade”, explicou.

Secretário de Justiça e Segurança Pública do Acre, coronel José Américo Gaia. Foto: Ascom/Sejusp

O simpósio reuniu centenas de especialistas em segurança pública, empresários, representantes de instituições policiais e organizações da sociedade civil, todos com intuito de debater e difundir informações que promovam o aperfeiçoamento do combate ao crime nas cidades e nas fronteiras.

A reunião está totalmente focada em apresentar e demonstrar as mais modernas soluções tecnológicas de segurança existentes no Brasil e no mundo.

Entre as autoridades estavam o delegado-geral da Polícia Civil do Acre José Henrique Maciel, que prestigiou os painéis e apresentações. O ministro da Justiça e segurança pública, Ricardo Lewandowski, também participou do evento e destacou a importância da segurança pública para o país.

Fonte: Governo AC

Comentários

Continue lendo

Acre

Procurador-geral preside reunião ordinária do GNCCRIM

Publicado

em

Por

O Grupo Nacional dos Coordenadores de Centros de Apoio Operacional Criminal (GNCCRIM) realizou nesta terça-feira, 7, uma reunião ordinária em formato virtual. O procurador-geral de Justiça, Danilo Lovisaro do Nascimento, que coordena o grupo, presidiu a reunião, acompanhado da promotora de Justiça Aretuza de Almeida, coordenadora do Caop Criminal do MPAC.

O encontro teve como tema principal a implementação da figura do juiz das garantias, introduzida pelo Pacote Anticrime de 2019. Foram discutidos os desafios trazidos pela implementação para a atuação do Ministério Público brasileiro, especialmente no que diz respeito à organização do órgão para o acompanhamento nas diferentes fases do processo criminal.

Danilo Lovisaro, que preside o GNCCRIM desde maio de 2023, ressaltou a importância das interações promovidas pelo grupo para o aperfeiçoamento da atuação na área criminal.

“É sempre uma grande satisfação participar dos encontros deste seleto grupo, que possui grande importância dentro do CNPG. O papel do GNCCRIM é fundamental para formarmos posições em diversas questões, e os encontros proporcionam um grande crescimento profissional devido ao alto nível das discussões”, afirmou.

Sobre o GNCCRIM

O Grupo Nacional de Coordenadores de Centro de Apoio Criminal (GNCCRIM), órgão do Conselho Nacional de Procuradores-Gerais dos Ministérios Públicos dos Estados e da União (CNPG), foi criado por deliberação do CNPG em reunião ordinária realizada em 09/10/2018. É composto pelos coordenadores de Centro de Apoio Operacional Criminal dos Ministérios Públicos dos Estados ou órgãos equivalentes do Ministério Público dos Estados e da União.

Atuando em âmbito nacional, o grupo tem por finalidade promover a unificação de entendimentos para a atuação articulada e planejada do Ministério Público na esfera criminal, formular estratégias para melhor combater a criminalidade, estimular a produção de material de apoio, artigos científicos, notas técnicas e diretrizes de atuação, manter permanente interlocução e desenvolver parcerias com a sociedade civil organizada, especialmente com as entidades não governamentais, inteirar-se nas esferas nacional, estadual e municipal das políticas fixadas em matérias criminais, e enviar ao CNPG propostas de anteprojetos de lei que tenham por objetivo aprimorar ou redefinir matérias e procedimentos criminais.

Texto: Hudson Castelo
Fotos: Deyvisson Gomes
Agência de Notícias do MPAC

Fonte: Ministério Publico – AC

Comentários

Continue lendo