Da Redação, com Agência ContilNet
Na manhã desta terça-feira (23), médicos se reuniram na praça Eurico Gaspar Dutra, em frente à Assembleia Legislativa do Acre. A categoria acaba de deflagrar uma greve que, segundo eles, é por tempo indeterminado.
Dentre as reivindicações da categoria, estão: medicamentos para os hospitais, adequação das estruturas hospitalares, mais leitos e maior agilidade nos resultados de exames.
Em um folder informativo distribuído no manifesto, havia os dizeres: “Mais leitos e menos estádios”, e “Mais dinheiro para o SUS e menos corrupção”.
De acordo com um dos membros da Federação Médica da Amazônia (Femam), Nagib El Kadre, os rumos da paralisação depende única e exclusivamente do governo:
“O governo não quer que a greve continue. Então, estamos esperando a proposta deles, para que possamos sentar e decidir os rumos da greve”.
Nagib ainda afirma que na última segunda-feira (22) a categoria esteve presente na Secretaria de Saúde do Acre (Sesacre) e ficou decidido que nesta terça-feira (23) se apresentaria uma proposta para ser analisada pela comissão de greve. Dependendo da aceitação da categoria, a paralisação pode cessar.
“Só depende do governo”, destaca Nagib.
Na Federação Nacional dos Médicos e no Conselho Regional de Medicina, há informações gerais sobre a paralisação. Portanto, é a nível nacional.
A categoria ainda informa que 50% dos serviços prioritários funcionarão normalmente; o restante está paralisado.