Município já instalou quatro abrigos e prepara mais um para atender desabrigados; Secretaria de Assistência Social oferece suporte completo, incluindo refeições, atendimento médico e atividades para crianças
A prefeitura de Cruzeiro do Sul mantém 127 pessoas em 4 abrigos devido á cheia do rio Juruá. Foto: cedida
Com assessoria
Com o nível do Rio Juruá alcançando 13 metros e 77 centímetros em Cruzeiro do Sul, a cidade declarou situação de emergência e intensificou os esforços para acolher as famílias retiradas das áreas de risco.
Até o momento, quatro abrigos já estão em funcionamento, e um quinto está sendo montado para garantir a segurança dos atingidos pela cheia. A secretária de Assistência Social, Lúcia Sara, que acompanha de perto os trabalhos, alertou que a situação continua a se agravar com o aumento do nível do rio, exigindo ações emergenciais contínuas.
Atualmente, 33 famílias já foram removidas de suas casas e estão sendo abrigadas em diferentes pontos da cidade. Os abrigos estão localizados no Corazita Negreiros (6 famílias), Thaumaturgo de Azevedo (6 famílias), Escola Madri Adelgundes (14 famílias indígenas) e Escola Marcelino Champanhar (3 famílias). A Defesa Civil tem atuado de forma decisiva no processo de remoção, garantindo a segurança dos moradores.
Por causa da enchente estão sem funcionar escolas, creches e unidades de saúde. No caso das escolas três estão servindo de abrigo e outras estão alagadas ou sem acesso. Foto: assessoria
Além de oferecer um local seguro para pernoite, a Secretaria de Assistência Social, em parceria com outras pastas municipais, tem providenciado refeições completas (café, almoço e jantar), merenda, atividades culturais para as crianças e reforço pedagógico. A Secretaria de Saúde também está presente nos abrigos para garantir atendimento médico às famílias desabrigadas.
“Nosso trabalho é garantir que as famílias se sintam acolhidas e seguras, apesar da situação difícil”, afirmou Lúcia Sara. As autoridades municipais seguem monitorando o nível do rio e se preparando para remover mais moradores das áreas de risco, com previsão de que o número de desabrigados aumente nas próximas horas.