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Cotidiano

Marcha da Maconha no Rio defende legalização que inclua favelas

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Manifestantes defenderam uso medicinal e recreativo da erva

Rio de Janeiro (RJ), 06/05/2023 – A Marcha da Maconha 2023, caminhada pela legalização, acontece na orla de Ipanema. Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil

A 21ª edição da Marcha da Maconha, na Praia de Ipanema, na zona sul do Rio de Janeiro, foi realizada neste sábado (6) com um debate ampliado sobre a legalização do uso recreativo da erva, questionando também o alto preço do canabidiol e propondo reparação às favelas pelas vítimas e prisões decorrentes da repressão ao tráfico de drogas.

O protesto começou a reunir militantes a favor da legalização da maconha por volta das 14h30 no Jardim de Alah, trecho da orla da zona sul em que as praias de Ipanema e Leblon se encontram. O protesto saiu às 16h20 em direção ao Arpoador, na outra ponta da Praia de Ipanema.

Rio de Janeiro (RJ), 06/05/2023 - A Marcha da Maconha 2023, caminhada pela legalização, acontece na orla de Ipanema. Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil
Rio de Janeiro (RJ), 06/05/2023 – A Marcha da Maconha 2023, caminhada pela legalização, acontece na orla de Ipanema. Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil

Uma das organizadoras do ato, Flávia Soares contou que a bandeira da manifestação deste ano é uma legalização popular da maconha, que impeça a concentração dos ganhos com o comércio da erva nas mãos de grandes empresas.

Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil

“Ao longo de mais de 20 anos, o pleito foi mudando. Começou com uma reivindicação pela descriminalização e legalização para fumar maconha, e foi chegando a questão medicinal, das pessoas que fazem uso terapêutico. E, este ano, a gente está debatendo a questão das empresas, porque a maconha continua ilegal, mas custa R$ 2,5 mil cada 30 mililitros na drogaria”, afirmou ela, referindo-se ao óleo de canabidiol (CBD).

A organizadora do protesto acrescenta que a ampliação do uso terapêutico do canabidiol tem ganhado aceitação pelos benefícios relatados no tratamento de doenças, mas é preciso combater também o estigma sobre o uso recreativo.

“Entendo que isso quebra algumas barreiras morais, porque as pessoas olham e veem que não tem como ser contra. Mas, ao mesmo tempo, é também um refúgio pra uma moralidade questionável. Você troca o nome das coisas e continuam falando que ‘o pessoal só quer fumar’, quando fumar não tem nada demais”.

A Marcha da Maconha começou em Nova York, em 1999, e já chegou a 250 cidades em 70 países pelo mundo, com o objetivo de debater a legalização do consumo e a regulamentação do comércio da erva. No Brasil, as manifestações ocorrem de forma mais sistemática desde 2006.

Marcha das Favelas

Levar esse debate para as favelas do Rio de Janeiro é a proposta de Felipe Gomes, que organizou a Marcha da Favelas, programada para 22 de julho, no Complexo do Alemão. O grupo que prepara o ato na zona norte esteve presente em uma ala da manifestação que ocorreu hoje.

“A marcha vem pra tentar trazer o debate de uma legalização mais popular e que inclui a favela, que é uma das principais vítimas da proibição”, explica o ativista. “Cada vez mais queremos aproximar esses dois elos da sociedade. A galera que é da pista [de fora da favela], e que só faz o discurso, hoje tem a oportunidade de estar colando na gente, conhecendo a nossa diversidade, e estar somando na Marcha das Favelas”.

Felipe Gomes defende que, para além do questionamento à política de segurança pública que reprime a comercialização da maconha, a Marcha das Favelas pede educação e cultura para que a população das comunidades possa participar do debate da legalização da maconha pautando seus interesses. O ativista vê a legalização da maconha como uma possibilidade de geração de renda e autonomia para os moradores das favelas.

“A partir do momento em que se legalize, é preciso que se tenha atenção a todas as vítimas, tantos familiares quanto pessoas que foram mortas, pessoas que estão encarceradas de forma injusta, e que sejam revistas decisões penais tanto para usuários quanto para traficantes”, defende ele. “A gente quer que esse comércio não seja explorado por estrangeiros que comprem um galpão, plantem uma tonelada de maconha e deem um salário meia boca pra gente trabalhar pra eles. A gente busca autonomia, incluindo a favela no mercado de maconha”.

Além da ala das favelas, o ato também contou com uma ala medicinal, com participação pacientes e familiares que fazem uso medicinal da Cannabis associados da Apepi, fundada em 2014 para apoiar ações de pesquisa e divulgação de informações que promovam acesso ao uso medicinal.

Edição: Heloisa Cristaldo

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Vasco e São Francisco empatam em amistoso preparatório

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Foto PHD: Vasco e São Francisco em busca da evolução para disputa do Estadual

Vasco e São Francisco empataram por 0 a 0 na tarde desta quinta, 9, na Fazendinha, em um jogo preparatório para o Campeonato Estadual Sub-20. A competição começa na terça, 14, e vai indicar o campeão para representar o Acre nas Copas São Paulo e do Brasil em 2025.

São Francisco quer treinador

O São Francisco faz o jogo de abertura do Estadual contra o Humaitá. A equipe vem sendo comandada por Wemerson Campos, mas o treinador deve deixar a equipe após a estreia.

“Estamos em busca de um técnico. Tenho compromissos pessoais e o São Francisco precisa de um treinador com total dedicação”, explicou Wemerson Campos.

Vasco espera reforços

Depois de três semanas de treinamentos, o técnico Jesus Silva ainda espera por reforços para elevar o nível do elenco vascaíno.

“Estamos construindo uma equipe forte. Vamos ganhar três reforços importantes e nosso primeiro objetivo é chegar na fase decisiva”, comentou o treinador.

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Humaitá fecha 4 contratações visando o Campeonato Estadual

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Foto Manoel Façanha: Humaitá quer lutar pelo título da competição

A diretoria do Humaitá anunciou na manhã desta quinta, 9, a contratação de quatro atletas para a disputa do Campeonato Estadual Sub-20. O lateral Kalebe, o meia Kaylan e os atacantes Amazônia e Manaus vem do futebol amazonense.

“Vamos disputar a competição para tentar a conquista do título. Temos outras equipes com o tempo maior de preparação, mas a meta é disputar o título”, disse o técnico Kinho Brito.

Parceria com a Chapecoense

Segundo Kinho Brito, foi fechada uma parceria com a Chapecoense, de Porto Acre, mas o comando da equipe deve ser Éder Barros.

“Nossa diretoria desistiu da competição em um primeiro momento. A parceria foi fechada e entramos no trabalho para tornar a equipe competitiva”, explicou o treinador.

Estreia na terça

O Humaitá faz a partida de abertura do Campeonato na terça, 14, às 15 horas, no Florestão, contra o São Francisco.

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Wemerson Rambinho tem dúvidas no Rio Branco e quer primeira vitória

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Foto PHD: Gustavo participou do treinamento e deve estrear no sábado

O técnico Wemerson Rambinho comanda um treino coletivo na tarde desta quinta, 9, a partir das 16 horas, no José de Melo, e vai definir o Rio Branco para a partida contra o Humaitá. O jogo será disputado no sábado, 11, às 15 horas, no Florestão, e vale pela primeira fase do Campeonato Brasileiro da Série D.

“Tenho algumas dúvidas e após o coletivo vou definir. Precisamos ter um time ousado para termos mais possibilidades de conquistar a primeira vitória”, comentou o treinador.

Chegou reforço

O lateral esquerdo Gustavo, ex-Adesg, desembarcou na capital acreana e participou do primeiro treinamento no Estrelão na tarde dessa quarta, 8. Se for regularizado, o atleta será relacionado pela comissão técnica para duelo contra o Humaitá.

Mais dois 

O meia Tiago Miranda e o atacante Vinícius Conceição chegam nesta quinta e são mais dois reforços do Rio Branco para a sequência do Campeonato Brasileiro da Série D.

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