Mâncio Lima é o que mais reduziu e Assis Brasil, o que mais aumentou emissões

Mâncio Lima é o município acreano que mais reduziu suas emissões de gases de efeitos estufa, saindo de 10,1 milhões de toneladas em 2008 para 4,1 mil toneladas em 2015. De outro lado, Assis Brasil dobrou suas emissões no período: saltou de oito milhões de toneladas para 16 milhões/t no ano passado.

As emissões de Sena Madureira eram altas em 2008, mas aumentaram sensivelmente sete anos depois, indo de 80 milhões de toneladas para 100 milhões/t/2016.

No geral, no entanto, o Acre reduziu suas emissões: eram 678 milhões, mas foram para 505 milhões. Uma plataforma online criada pelo Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia (IPAM) com indicadores ambientais para quatro estados Acre, Amazonas, Pará e Mato Grosso possibilita a visualização de indicadores ambientais por eixos temáticos, como dados sobre desmatamento, emissões de gases de efeito estufa, regularização fundiária, fomento a atividades produtivas sustentáveis, entre outros.

A ferramenta traz informações que podem ajudar o governo do Estado a melhorar a gestão ambiental no Estado. No eixo monitoramento e controle, por exemplo, a plataforma avalia como “baixa” a gestão dessa área no Acre, sendo que apenas Rio Branco, Plácido de Castro e Bujari tem boa avaliação. Tarauacá tem a pior avaliação e os demais tem avaliação média.

Os dados mostram que o Acre caminha a passos curtíssimos no aproveitamento de áreas degradadas. Em quatro anos, apenas 4.849 quilômetros quadrados foram convertidos de pasto para agricultura familiar – e isso em apenas dois municípios, Capixaba e Plácido de Castro.

Fonte: Opinião

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Publicado por
Alexandre Lima