Major Rocha diz temer que a história inclua governo Gladson como Frente Popular

Vice criticou a nomeação de um indicado do deputado Luís Tchê para a Agência de Negócios

O vice-governador disse que se sente triste ao ver que muitos dos que estavam na campanha em 2018 não foram nomeados e estão esquecidos.

LEANDRO CHAVES

O vice-governador Wherles Rocha (PSL) voltou a expor nas redes sociais sua divergência com o governador Gladson Cameli (sem partido). A nova desavença se deu após a nomeação de mais um indicado do deputado estadual Luís Tchê (PDT), Carlos Olívio, mais conhecido como Resende, à Agência de Negócios do Acre.

Embora tenham se apoximado do governador – que em Rio Branco ajudou a montar uma chapa do partido com a candidata a reeleição Socorro Neri – , os pedetistas são vistos com desconfiança por alguns grupos do governo por já terem caminhado com o PT nas administrações passadas.

Em 2018, o candidato a vice-governador na chapa de Marcus Alexandre, principal adversário de Cameli nas Eleições, era do PDT. O recém-nomeado Resende, motivo do atual descontentamento de Rocha, já foi secretário de Florestas de Binho Marques.

Em tom de ironia, o major recepcionou, em post no Facebook, o agora Colega de governo. “Quero dar as boas vindas ao Resende, embora já fizesse parte desse e dos governos anteriores”.

O vice-governador disse que se sente triste ao ver que muitos dos que estavam na campanha em 2018 não foram nomeados e estão esquecidos. “Parece que na visão de alguns, ao menos ao que parece, aqueles que estavam conosco na campanha passada só são bons para fazer campanha”.

Por fim, Rocha afirma temer que, “no futuro, quando a história narrar o período de governos da Frente Popular, acrescente mais 4 anos”.

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