A Justiça do Acre tornou réus por integrar organização criminosa os presidiários Juliano Salvador e Igor Cavalcante.
A dupla foi condenada, em outro processo, pelo latrocínio, roubo seguido de morte, do empresário Jorge das Flores. A decisão é do Juiz da Vara de Delitos de Organizações Criminosas Robson Aleixo, que aceitou a denúncia do Ministério Público do Acre.
O inquérito que originou o indiciamento dos acusados foi instaurado pela DRACO da Polícia Civil. A partir da análise dos aparelhos telefônicos apreendidos, os investigadores da Delegacia de Repressão às Organizações Criminosas, comprovaram que Juliano e Igor, fazem parte de uma facção criminosa.
A extração de dados dos telefones, mostrou que os dois presidiários têm cadastros ativos. Juliano Salvador Leitão, vulgo “Jota 22”, seria responsável pelos crimes de tráfico de drogas e homicídios, a data da matricula, segundo a investigação, é de 23 de setembro de 2020.
Já Igor Cavalcante de Souza, o “Positividade”, seria responsável pelo tráfico de drogas no âmbito da organização criminosa. Ele, ingressou na facção, em dois de junho de 2020. A escolha do artigo, ou seja, dos crimes a ser executado, é opção do facionado que ingressa na organização.
Segundo a investigação, Juliano Salvador, incumbido dos crimes de tráfico de drogas e homicídio, realizou o assalto no dia cinco de fevereiro do ano passado, porque em débito com a facção. Mas durante a ação criminosa o empresário Jorge das Flores acabou morto.
Na mesma decisão que tornou os acusados réus, a pedido do Delegado da DRACO José Adonias, foi decretada a prisão preventiva dos acusados. Igor Cavalcante foi condenado foi condenado a 20 anos de prisão pelo latrocínio (roubo seguido de morte) do empresário Jorge das Flores.
Enquanto, Juliano Salvador foi sentenciado a 11 anos 9 meses e 23 dias. Os dois réus, também foram condenados, por um assalto, ocorrido um dia antes, do latrocínio do empresário. A decisão ainda cabe recurso.