G1
O Sistema Integrado de Segurança Pública do Acre (Sisp) apresentou, na manhã desta quarta-feira (29), o balanço das ações nos primeiros 90 dias de 2017. O encontro ocorreu no prédio da Secretaria de Segurança Pública do Acre (Sesp) no Centro de Rio Branco. Os dados, referentes aos três primeiros meses do ano, apontam que foram apreendidas mais de 300 armas, 618 munições e 269 pessoas foram presas na capital acreana.
As ações são resultado de várias operações da Segurança Pública nos bairros de Rio Branco. O secretário de Segurança Pública, Emylson Farias, contou ainda que há planos de reutilização das armas apreendidas.
“Já estamos fazendo aproveitamentos. Estamos em tratativas com o Poder Judiciário e já têm armas sendo utilizadas pela Polícia Militar e outras vão ser usadas pela Polícia Civil”, disse Farias.
Sobre as operações, o secretário destacou que houve um reforço do Batalhão de Operações Especiais (Bope) nas ruas da capital. Ele lembrou que, anteriormente, o Bope atuava apenas em algumas situações, porém, com o crescimento no número de homicídios, as equipes do batalhões atuam diretamente nas ruas.
“São operações de longo alcance. Com a chegada de novas viaturas, vamos melhorar a sensação de segurança, que é outro componente dentro dessa área da segurança”, pontuou.
Sisp esteve reunido na manhã desta quarta para apresentar balanço de ações (Foto: Aline Nascimento/G1 )
O secretário disse ainda que os números mostram uma redução na quantidade de roubos na capital acreana, como também em algumas cidades do interior.
“São reduções de 32% no número de roubos em todo o estado. Mais de 300 armas tiradas de circulação nesses meses. Redução de 80% de roubos em Tarauacá. No bairro Universitário [em Rio Branco] 48%. Então, essa é uma situação que vai se afirmar e aumentar”, comemorou.
Sobre a briga entre facções criminosas que têm vitimado centenas de pessoas, o secretário disse acreditar que houve uma redução no número de mortes e destacou que a polícia está atuando para conter a situação no estado.
“Não estão entrando na casa de família e executando, são pessoas do mundo do crime. O que precisamos é conter isso. Fortalecemos a DHPP e estamos tendo redução. Já estamos enxergando o recuo desse tipo de ação”, concluiu.
