Cotidiano

Mais de 20 anos depois envolvido na morte do pecuarista Mauro Braga é julgado

Quase 21 anos depois, mais um envolvido no assassinato do pecuarista Mauro Moreira Braga, é julgado pela Justiça do Acre.

O réu Vilmar Vieira de Souza, que reside em Goiânia, participa da sessão por meio de vídeo conferência, nesta quinta-feira, na 1ª Vara do Tribunal do Júri.

Consta na denúncia do Ministério Público do Acre, que Vilmar foi o responsável por intermediar a contratação do pistoleiro Dorivaldo Sardinha da Costa.

O ex-presidente do extinto Banacre foi assassinado com um tiro durante uma tocaia, em 19 de dezembro de 2002.

O crime aconteceu por volta das 14 horas, na porteira da fazenda da vítima, localizada na Estrada Irineu Serra, em Rio Branco.

De acordo com a denúncia assinada na época pelo então promotor Danilo Lovisaro (o atual Procurador de Justiça do MP), o também pecuarista Antônio Augusto Rodrigues, o “Bodão”, foi o responsável por planejar a morte de Mauro Braga.

O motivo, seria uma dívida que “Bodão”, tinha com o pecuarista.

Segundo a investigação, o mandate e a vítima, tinham uma parceria na área da pecuária, mas “Bodão” estaria abatendo gado sem autorização, além de marcar os bezerros.

Após Mauro Braga, descobrir os fatos, passou a fazer constantes cobranças ao ex-sócio. Para não pagar os valores, que seriam altos, Bodão decidiu matar o ex-presidente do Banacre.

Além do mandante participaram do assassinato, Sebastião Bento da Silva, na época gerente da fazenda de “Bodão”, Dinara da Silva Lobo, o pistoleiro Dorivaldo Sardinha da Costa e Vilmar Vieira.

Em júri popular, realizado em dezembro de 2005, “Bodão foi condenado 16 anos de prisão, Sebastião Bento a 18 anos e Dinara a 12. Sardinha, o executar do homicídio, foi julgado e condenado em outra data.

Na sessão desta quinta-feira, 9, realizada na 1ª Vara do Tribunal do Júri, a acusação é feita pelo Promotor de Justiça Ildon Maximiniano.

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Publicado por
Da Redação