O réu Vilmar Vieira de Souza, que reside em Goiânia, participa da sessão por meio de vídeo conferência, nesta quinta-feira, na 1ª Vara do Tribunal do Júri.
Consta na denúncia do Ministério Público do Acre, que Vilmar foi o responsável por intermediar a contratação do pistoleiro Dorivaldo Sardinha da Costa.
O ex-presidente do extinto Banacre foi assassinado com um tiro durante uma tocaia, em 19 de dezembro de 2002.
O crime aconteceu por volta das 14 horas, na porteira da fazenda da vítima, localizada na Estrada Irineu Serra, em Rio Branco.
De acordo com a denúncia assinada na época pelo então promotor Danilo Lovisaro (o atual Procurador de Justiça do MP), o também pecuarista Antônio Augusto Rodrigues, o “Bodão”, foi o responsável por planejar a morte de Mauro Braga.
O motivo, seria uma dívida que “Bodão”, tinha com o pecuarista.
Segundo a investigação, o mandate e a vítima, tinham uma parceria na área da pecuária, mas “Bodão” estaria abatendo gado sem autorização, além de marcar os bezerros.
Após Mauro Braga, descobrir os fatos, passou a fazer constantes cobranças ao ex-sócio. Para não pagar os valores, que seriam altos, Bodão decidiu matar o ex-presidente do Banacre.
Além do mandante participaram do assassinato, Sebastião Bento da Silva, na época gerente da fazenda de “Bodão”, Dinara da Silva Lobo, o pistoleiro Dorivaldo Sardinha da Costa e Vilmar Vieira.
Em júri popular, realizado em dezembro de 2005, “Bodão foi condenado 16 anos de prisão, Sebastião Bento a 18 anos e Dinara a 12. Sardinha, o executar do homicídio, foi julgado e condenado em outra data.
Na sessão desta quinta-feira, 9, realizada na 1ª Vara do Tribunal do Júri, a acusação é feita pelo Promotor de Justiça Ildon Maximiniano.