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Mais de 150 mil pessoas ainda não se vacinaram contra a influenza no Acre

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A duas semanas para o fim da campanha nacional, mais de 150 mil pessoas no Acre ainda não se vacinaram contra a gripe influenza. O levantamento foi feito pela coordenação do Programa Nacional de Imunização (PNI) que, para aumentar a cobertura vacinal no estado, tem intensificado as ações de vacinação em em apoio às prefeituras, em parceria com diversas instituições.

Apenas 30% do público-alvo foi vacinado contra a gripe Influenza no Acre. Foto: Odair Leal/Secom.

Até o momento, foram vacinados 33,49% dos profissionais de saúde; 25,32% dos idosos; 23,12% das gestantes; 19,69% das crianças de 6 meses a menores de 5 anos; 17,18% dos professores e 48,42% dos povos indígenas. A vacina contra a gripe também é aplicada em pessoas com comorbidades, pessoas privadas de liberdade, professores, pessoas com deficiência, profissionais do sistema prisional, forças de segurança e salvamento e profissionais do transporte coletivo. Para se vacinar, as pessoas devem apresentar comprovante de que pertencem a um destes grupos. O atendimento é realizado de segunda a sexta-feira a partir das 7h30 nas unidades básicas de  saúde dos municípios.

“Nesses últimos dois anos foram registradas as piores coberturas vacinais não só no estado, mas em todo o país. Em meio à pandemia, a maioria das pessoas não se vacinou por medo de se expor a doenças, mas também pela disseminação de centenas de fake news. Hoje o cenário é de síndromes gripais e as pessoas não estão procurando se vacinar. Apenas 30% do público-alvo se vacinou contra a influenza, que não é uma gripe comum, é perigosa e pode matar”, explica Renata Aquiles, coordenadora do Programa Nacional de Imunização (PNI), no Acre.

A coordenadora monitora os índices de vacinação em todo o Acre. Foto: Odair Leal/Secom

Vacinação contra o Sarampo

Também é realizada  nas unidades de saúde a campanha de vacinação contra o sarampo, que é direcionada às crianças de 6 meses a menores de 5 anos e aos profissionais de saúde. Todas as crianças nesta faixa etária devem ser levadas ao posto para tomar a vacina. No caso dos profissionais de saúde, aqueles que tomaram apenas uma dose devem tomar a segunda. Nesta campanha contra o sarampo, o Acre vacinou apenas 20,43% de crianças e 17,76% dos profissionais de saúde.

Vacinação contra a covid-19

A vacina contra a covid-19 é aplicada nas unidades básicas de saúde,  disponibilizadas pelas prefeituras dos municípios. O atendimento se dá entre as 7h30 às 16h30. Nesses locais são aplicadas primeiras, segundas doses e doses de reforço (terceira e quarta doses) contra a doença. As primeiras doses são para quem tem cinco anos ou mais. Para a segunda dose, é necessário observar a data de retorno, marcada a lápis no cartão de vacinação. Já a terceira dose é aplicada nos maiores de 18 anos quatro meses após a segunda dose. A quarta dose é para pessoas com 60 anos ou mais que tomaram a terceira dose há no mínimo quatro meses.

A cobertura vacinal do maior público, que é de 18 a 59 anos, é de 90,63% com a 1ª dose; 78,66%  com a 2ª e 32,09% com a 3ª dose.

Ações do PNI

Só nas últimas semanas, a coordenação do Programa Nacional de Imunização (PNI) no Acre realizou, em parceria com diversas instituições do Estado, ações de saúde levando vacinação para diversos tipos de doença, a fim de maximizar a cobertura vacinal dos grupos prioritários. Entre elas, podemos destacar ações de vacinação na Cidade do Povo, em parceria com a Secretaria de Segurança, também na Assembleia Legislativa do Acre (Aleac), Ministério Público (MPAC), entre outras.

Operação Gota

Inicia também no próximo dia 14, e vai até 30 de junho, a Operação Gota realizada pelo Ministério da Saúde e Ministério da Defesa, com apoio do Estado e prefeitura de 8 municípios do Acre. A ação de multivacinação visa beneficiar a população que vive em regiões de difícil acesso do país, como áreas rurais, ribeirinhas e indígenas. A estratégia teve início em 1993, como iniciativa isolada no estado do Amazonas, após a notificação de surtos de sarampo em populações indígenas da região do Rio Juruá. Desde então, se consolidou no país como uma ação imprescindível para a realização de multivacinação em áreas mais isoladas. Atualmente, abrange os estados do Amazonas, Acre, Amapá e Pará.

No Acre, a vacinação será realizada entre os municípios de Rio Branco, Feijó, Cruzeiro do Sul, Sena Madureira, Tarauacá, Jordão, Porto Walter e Marechal Thaumaturgo.

As ações contarão com apoio da Força Aérea Brasileira (FAB).

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Operação conjunta prendem madeira ilegal na regional do alto acre

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Os representantes das instituições envolvidas afirmaram que operações como esta são um avanço importante no que diz respeito ao cuidado e preservação dos recursos naturais do estado

Os representantes das instituições envolvidas afirmaram que operações como esta são um avanço importante no que diz respeito ao cuidado e preservação dos recursos naturais do estado. Foto: cedida

assessoria

Uma operação conjunta entre diversos órgãos do governo acreano e a União terminou com uma apreensão de madeira oriunda da exploração ilegal, na regional do alto acre, cidade de Capixaba.

A madeira apreendida será destinada a projetos dentro do sistema prisional, para que sejam  realizados trabalhos manuais e assim se construam móveis.

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O trabalho foi feito de maneira conjunta pelo Instituto de Administração Penitenciária do Acre (Iapen) e Polícia Penal, o Batalhão de Policiamento Ambiental, da Polícia Militar do Estado do Acre, o Instituto do Meio Ambiente do Acre (Imac) e Ministério da Pesca e Aquicultura.

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Em nota, os representantes das instituições envolvidas afirmaram que operações como esta são um avanço importante no que diz respeito ao cuidado e preservação dos recursos naturais do estado.

A apreensão ocorreu em Capixaba, na regional do alto acre. Foto: cedida 

“A dedicação e o profissionalismo demonstrados por todas as instituições envolvidas foram fundamentais para o sucesso desta operação, que representa um avanço significativo na preservação dos nossos recursos naturais e no combate ao crime ambiental. Reconhecemos o compromisso e a coragem de todos os agentes que participaram dessa importante iniciativa, cujo impacto positivo reverbera não apenas em nossa região, mas também em todo o país. Que esta parceria continue a fortalecer-se em prol do bem-estar da nossa comunidade e da proteção do nosso meio ambiente”, diz nota publicada acerca da ação.

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Estudo da Embrapa diz que mudanças climáticas podem reduzir safras brasileiras

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Uma pesquisa realizada pela Embrapa e pela Universidade de Brasília (UnB) sugere que o aumento das temperaturas, resultante das mudanças climáticas, pode impactar significativamente a produção de grãos no Cerrado, uma das principais regiões agrícolas do Brasil.

O estudo, publicado na revista “Agriculture, Ecosystems & Environment”, avaliou como o aquecimento global pode afetar as emissões de óxido nitroso (N2O), bem como a produção de biomassa e a produtividade de grãos de soja e milho.

O estudo projeta um aumento considerável nas emissões de N2O, um potente gás de efeito estufa, nas próximas décadas, especialmente em sistemas agrícolas que fazem uso intensivo de fertilizantes nitrogenados e técnicas tradicionais de manejo do solo, como arado e preparo convencional. Esse aumento, por sua vez, pode contribuir para um aquecimento global ainda maior.

Além do impacto ambiental, a pesquisa indica que a produção de biomassa e o rendimento de grãos de soja e milho também podem ser afetados negativamente pelo aumento da temperatura, especialmente na última década do período simulado, entre 2061 e 2070. Esses resultados apontam para uma ameaça ao agronegócio brasileiro, visto que o Cerrado responde por uma grande parte da produção de grãos do país.

Por outro lado, o estudo também destaca que o sistema de plantio direto, que evita a perturbação do solo e utiliza plantas de cobertura, demonstra maior resiliência às mudanças climáticas. Este sistema resulta em menores emissões de N2O e em maior produtividade de grãos, quando comparado aos métodos convencionais.

Diante desses resultados preocupantes, os pesquisadores recomendam a adoção de práticas agrícolas mais sustentáveis, como plantio direto, rotação de culturas e uso de adubos verdes. Tais medidas podem ajudar a mitigar as emissões de gases de efeito estufa, aumentar a produtividade e tornar o agronegócio mais resistente aos efeitos das mudanças climáticas.

O estudo da Embrapa e da UnB é crucial para fornecer informações valiosas sobre como as mudanças climáticas podem impactar a agricultura no Brasil. Esses dados podem servir como base para a formulação de políticas públicas e incentivar a adoção de práticas mais sustentáveis, com o objetivo de proteger o agronegócio brasileiro e garantir sua resiliência diante dos desafios climáticos futuros.

Fonte: Pensar Agro

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RS continua sofrendo com as cheias. Prejuízos no agro somam R$ 1,1 bilhão

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O Rio Grande do Sul amanheceu nesta segunda-feira (13.05) sob alerta máximo para novas inundações severas, com rios subindo rapidamente e colocando o estado em estado de alerta.

O Guaíba, principal rio do estado, voltou a subir após as fortes chuvas do fim de semana, atingindo 4,78 metros. Projeções da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) indicam que a água pode chegar a 5,5 metros, superando o recorde da semana passada.

O rio Taquari, outro improtnate na região, transbordou novamente, causando novas inundações no interior do estado. Bombeiros alertam moradores para evacuarem suas casas. O Taquari deságua no Guaíba, agravando ainda mais a situação. E em consequência, a Lagoa dos Patos, localizada no sul do estado, também preocupa, superando o recorde da enchente histórica de 1941.

Prejuízos Bilionários na Agropecuária – Os prejuízos na agropecuária gaúcha já se mostram bilionários, com perdas estimadas em R$ 1,71 bilhão pela Confederação Nacional dos Municípios (CNM).

Na primeira leitura, a confederação calculava impacto de R$ 570 milhões na produção do Rio Grande do Sul. Eram R$ 435 milhões em perdas no setor agrícola e R$ 134,7 milhões na pecuária. Agora, o levantamento atualiza as cifras para R$ 1,1 bilhão em perdas na agricultura e de R$ 61 milhões na pecuária do Estado. As enchentes que alastram o Rio Grande do Sul afetam desde a lavoura e a criação de animais até o escoamento do que é produzido nas fazendas.

O tamanho real do impacto sequer pode ser mensurado neste momento, dada a dimensão com que a catástrofe climática atingiu o Estado. Neste domingo (12), chuvas intensas voltaram a ocorrer em regiões que já haviam sido devastadas, ampliando os estragos.

Segundo os especialistas, os efeitos da tempestade serão sentidos em diversos setores da economia. O dano total no Estado, calculado pela CNM, é estimado em mais de R$ 8 bilhões.

Com informações da GZH

Fonte: Pensar Agro

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