Acre

Mais da metade dos microempreendedores do Acre e Amazonas vivem na pobreza, aponta estudo

Pesquisa do Sebrae revela que 41,7% desses trabalhadores recebem Bolsa Família; dados expõem fragilidade econômica na região

Entre os microempreendedores da base, 41,7% recebem o Bolsa Família e 6,4% o Benefício de Prestação Continuada (BPC). Foto: captada 

Um levantamento inédito do Sebrae, em parceria com o Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, expõe a situação de vulnerabilidade dos microempreendedores individuais (MEI) no Norte do Brasil. O Acre possui o segundo maior percentual do país (54,8%) de MEIs inscritos no CadÚnico, cadastro do governo para a população de baixa renda. O estado fica atrás apenas do Amazonas, que lidera o ranking com 56,3%.

Os números mostram que, apesar de formalizados, milhares desses pequenos negócios não garantem sustento suficiente para tirar as famílias da pobreza. A prova disso é que 41,7% dos microempreendedores desta base de dados são beneficiários do programa Bolsa Família. Outros 6,4% recebem o Benefício de Prestação Continuada (BPC).

A investigação, fruto de um acordo de cooperação entre o Sebrae e o governo federal, tem como objetivo cruzar dados para direcionar políticas públicas de geração de renda para as famílias mais vulneráveis. As informações reforçam o desafio de transformar o empreendedorismo formal em uma real saída da pobreza em estados da Amazônia Legal.

Com informações da Agência Brasil

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Publicado por
Marcus José