Estudo divulgado no fim de novembro pelo portal Trocando Fraldas, especializado em saúde feminina, com mais de 5.000 mulheres entre 11 e 19 de outubro de 2021, sugere que 63% das acreanas alterariam o planejamento familiar se soubessem das dificuldades de gravidez.
Esse percentual coloca o Acre na 6ª posição entre os Estados com mais mulheres demonstrando essa preocupação. O ranking é liderado pelo Tocantins, onde 85% das mulheres alteriam o planejamento familiar. O Amapá, com 35%, é o último.
No Rio de Janeiro e em São Paulo, 61% e 58% respectivamente, fariam esta mudança.
O estudo lembra que a fertilidade feminina está diretamente ligada à idade da mulher, pois quando ela nasce já tem uma espécie de estoque de óvulos, cerca de 2 milhões. Esses óvulos não são mais produzidos durante a vida, ou seja, à medida que a mulher vai envelhecendo, menos óvulos ela vai tendo.
E por conta destas questões fisiológicas, os médicos recomendam que a melhor idade para engravidar é dos 20 aos 30 anos. Pois é neste período que eles consideram que a mulher tem o melhor cenário para conseguir o positivo.
Acima dos 30 anos podem ocorrer alguns riscos durante a gravidez, e embora hoje em dia existam muitos recursos disponíveis, é importante que as mulheres estejam cientes das suas possibilidades. Pois conforme constatamos em nosso recente estudo, 58% das brasileiras gostariam de ter recebido informações sobre as chances de engravidar quando mais jovens. Principalmente as mulheres dos 35 aos 39 anos, com 72% das entrevistadas. (TF)