Acre
Mãe e filho morrem em acidente de trânsito em Cruzeiro do Sul
Texto: Sandra Assunção
O motorista Francisco Eliton Pereira, de 64 anos, que dirigia a caminhonete que matou mãe e filho, Maria José Pereira Pereira e José Ueliton Pereira Martins, em um acidente de trânsito nesta segunda-feira, 3, em Cruzeiro do Sul, não tinha Carteira Nacional de Habilitação. A vítima, José Ueliton, também não era habilitado. As informações são do sargento César Matos, da Polícia Militar de Cruzeiro do Sul.
O acidente aconteceu na Estrada da Variante em frente a um posto de combustível. Segundo o militar, a caminhonete seguia de Cruzeiro do Sul, entrou para o posto sem dar sinal e bateu na moto que seguia na direção oposta. “Ele não deu sinal e entrou de uma vez. O motorista da caminhonete, que está aqui presente, não é habilitado e segundo os familiares da vítima, ele também não tinha habilitação. As pessoas sem habilitação não têm conhecimento das leis de trânsito e acabam se envolvendo em acidentes de trânsito e vitimando pessoas”, citou o militar.
Mãe e filho, que moravam na zona rural de Cruzeiro do Sul, morreram no local. Um médico do Serviço Móvel de Urgência- Samu, esteve no local e atestou o óbito. Os corpos foram recolhidos pelo Instituto Médico Legal- IML. O motorista do carro foi levado para a Delegacia de Polícia Civil.
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Visita técnica teve a participação de representantes dos Tribunais de Justiça da Bahia, Distrito Federal, Goiás, Maranhão, Minas Gerais, Paraná e Rio de Janeiro
A Coordenadoria da Infância e Juventude (CIJ) do Tribunal de Justiça do Acre (TJAC), representado pela desembargadora Waldirene Cordeiro e a servidora Jhenyffer Andrade, realizam nos dias 13 a 18 de maio, visita técnica para conhecer o programa Novos Caminhos do Tribunal de Justiça do Estado de Santa Catarina (TJSC).
A instituição desenvolve ações há 11 anos. “O TJSC é um expoente de grandes ideias, e suas iniciativas costumam ser replicadas por outros estados, como é o caso do Novos Caminhos, programa renomado e de grande valia para todo o Brasil,” afirmou a desembargadora Waldirene Cordeiro.
O desembargador-presidente do TJSC, Francisco Oliveira Neto, destacou que: “o programa Novos Caminhos é uma ação que faz com que o Poder Judiciário cumpra verdadeiramente a sua função, porque gera paz social, garante a dignidade dos jovens acolhidos e faz com que eles tenham instrumentos para escolher o caminho que desejarem seguir”.
Na oportunidade a desembargadora Waldirene Cordeiro, também participa dos Fóruns da Infância e Juventude, XXVI Fórum Nacional de Justiça Protetiva (FONAJUP), XXXIII Fórum Nacional da Justiça Juvenil (FONAJUV) e XXIV Colégio de Coordenadores dos Tribunais de Justiça do Brasil (COLINJ), Associação Brasileira dos Magistrados da Infância e da Juventude (ABRAMINJ), eventos organizados pelo TJSC.
A visita técnica teve a participação de representantes dos Tribunais de Justiça da Bahia, Distrito Federal, Goiás, Maranhão, Minas Gerais, Paraná e Rio de Janeiro.
Programas Novos Caminhos e RadioAtivo do TJAC
O Programa Novos Caminhos está instituído na Resolução n.º 543/2024 do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e tem o objetivo geral de viabilizar a empregabilidade das (os) jovens acolhidas e acolhidos institucionalmente, no âmbito territorial de cada Tribunal, por meio de capacitação e da articulação com outros órgãos públicos, empresas, empresários e instituições da sociedade civil.
O TJAC também realiza ações para adolescentes acompanhados pelas varas da Infância e da Juventude, através de medidas de proteção, e jovens egressos ou em cumprimento de medidas socioeducativas, com o premiado Programa de Desenvolvimento Profissional e Inclusão Social pelo Trabalho, chamado de RadioAtivo.
No programa do TJAC, criado em 2019, os adolescentes participam de programas de aprendizagem do Senai e Senac, com formação técnica-profissional, para depois tentarem uma vaga de emprego, na modalidade Jovem Aprendiz, nas empresas parceiras.
As ações do Programa Novos Caminhos devem ser implementadas pelos Tribunais de Justiça dos Estados e do Distrito Federal que não tenham programa específico com os mesmos eixos de ação, descritos na Resolução. O prazo para concretização no TJAC, acontece até o fim de julho/2024.
Fonte: Tribunal de Justiça – AC
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Na sessão desta quarta-feira (15), na Assembleia Legislativa do Acre (Aleac), o deputado Adailton Cruz (PSB) trouxe à discussão a valorização dos profissionais de saúde, especialmente os assistentes sociais, destacando sua relevância na saúde pública.
Em um discurso o parlamentar ressaltou: “É inconcebível pensar em saúde pública sem a equipe multiprofissional e sem a figura do assistente social. Temos que reconhecer e valorizar o trabalho desses profissionais que atuam incansavelmente em prol da comunidade”, disse.
Cruz parabenizou os presentes e demonstrou seu apoio à iniciativa de regulamentar a carga horária para os assistentes sociais, afirmando: “Conte com o nosso apoio, conte com o nosso voto”, acrescentou.
Além disso, o deputado anunciou uma sessão solene que será realizada nesta quinta-feira (16), no plenário da Aleac, em homenagem aos profissionais de enfermagem, convidando todos os presentes. Sobre as dificuldades enfrentadas na área da saúde, mencionou a necessidade de implantação do exame CPRE em Rio Branco, ressaltando sua importância para pacientes com cálculos biliares. “Esse exame só é realizado a partir do convênio comercial em Cruzeiro do Sul. E precisa realmente ser implantado e efetivado aqui”, afirmou.
Ao finalizar, Cruz reforçou o compromisso em buscar melhorias para os profissionais de saúde, mencionando uma reunião na Comissão de Saúde para tratar desses assuntos na próxima semana. “Estaremos acompanhando de perto e buscando soluções para os desafios enfrentados na área da saúde”, concluiu o deputado.
Texto: Mircléia Magalhães/Agência Aleac
Foto: Ismael Medeiros
Fonte: Assembleia Legislativa do AC
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Durante sessão ordinária desta quarta-feira (15) na Assembleia Legislativa do Acre (Aleac), o deputado Afonso Fernandes (PL) usou a tribuna para discutir questões cruciais relacionadas à educação infantil no Estado, especialmente a carência de vagas em creches para crianças de 0 a 3 anos.
Fernandes destacou a importância do ano eleitoral e a necessidade de os candidatos focarem nos problemas mais graves enfrentados pela população. “Este ano, como todos nós sabemos, ocorrerão as eleições e a gente precisa começar a dar a nossa contribuição no sentido de colocar para a sociedade, para a população e, por que não dizer para os nossos munícipes, que a gente precisa começar a identificar os problemas mais graves.”
O deputado enfatizou a relevância da educação como base para uma sociedade justa e igualitária. “A educação é a base de tudo para o futuro das nossas crianças, dos nossos adolescentes, dos adultos, enfim, para todos aqueles que precisam, de uma forma ou de outra, dar sua colaboração para que se transforme a sociedade em uma sociedade mais justa, livre e soberana.”
Fernandes trouxe dados alarmantes sobre a situação das creches no Acre. “O Acre é o estado com índice mais negativo no índice da educação, com relação a creches que recebem crianças de 0 a 3 anos, que é onde a criança começa a formar o seu consciente. Não vou nem falar da educação dos 4 a 5 anos, mas eu quero me ater nessa questão”, disse.
O deputado destacou a importância das creches não apenas para a educação, mas também para a qualidade de vida das mães solo. “Porque não é só uma questão da educação começando dos 0 aos 3 anos, é uma situação também que nos remete às condições das mães, das famílias, e temos muitas mães que são mães solo, que têm seus filhos, que é uma dádiva concebida por Deus, mas que precisam, não só tê-los, mas ofertá-los uma condição boa de vida, uma qualidade de vida, que muitas vezes abdicam disso.”
Ele apontou a dificuldade dessas mães em conseguir trabalho devido à falta de vagas nas creches. “A maioria dessas mães que têm essas crianças nesse período de 0 a 3 anos não tem a condição de sair para buscar um trabalho, para buscar uma renda mais polpuda, dizendo assim, para que possa oferecer para sua família uma condição de vida melhor, e não pode, porque não tem onde deixar os seus filhos. É 48% de crianças nessa faixa etária que não têm a oportunidade de estar numa creche.”
Fernandes apelou aos pré-candidatos a prefeito nos 22 municípios do Acre para que apresentem propostas concretas para resolver esse problema. “É uma situação que precisa ter uma atenção voltada para aqueles que hoje estão colocando seus nomes para disputar uma cadeira de prefeito nos 22 municípios do estado do Acre. Porque esse é um dado do estado como um todo. 48% das crianças de 0 a 3 anos não têm creche.”
Texto: Andressa Oliveira
Foto: Ismael Medeiros
Fonte: Assembleia Legislativa do AC
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