Álvaro pilotava uma motocicleta Yamaha Factor vermelha, transportando gasolina para um amigo, quando colidiu violentamente com um carro modelo Chery QQ. Foto: cedida
O jovem Álvaro Paulo de Farias, de 18 anos, não resistiu aos ferimentos graves sofridos em um acidente ocorrido no último sábado (10), na BR-317, em Senador Guiomard (AC). Ele faleceu na quarta-feira (14), após quatro dias internado em estado gravíssimo. A mãe do adolescente, Jocilene da Silva, acusa a Polícia Rodoviária Federal (PRF) de negligência, afirmando que a equipe demorou cerca de três horas para chegar ao local e não registrou a existência de vítimas.
De acordo com relatos, Álvaro pilotava uma motocicleta Yamaha Factor vermelha, transportando gasolina para um amigo, quando colidiu violentamente com um carro modelo Chery QQ, que estava parado na contramão, próximo à rotatória conhecida como “Quatro Bocas”. O impacto foi tão forte que fragmentos do acidente atingiram Lucinda Cavalcante Martins, 62 anos, que caminhava pela rodovia após sair da igreja. A idosa sofreu fraturas e segue hospitalizada.
O motorista do veículo envolvido fugiu sem prestar socorro. Álvaro foi atendido pelo SAMU em estado crítico, com afundamento de crânio, traumatismo craniano e trauma torácico. Apesar dos esforços médicos, ele não resistiu. Após a morte, a família autorizou a doação de seus órgãos. O velório ocorreu na quinta-feira (15).
O impacto foi tão forte que fragmentos do acidente atingiram Lucinda Cavalcante Martins, 62 anos, que caminhava pela rodovia após sair da igreja. Foto: cedida
Em meio à dor da perda, a mãe do jovem Álvaro Paulo de Farias, de 18 anos, fez um apelo emocionado por justiça durante o velório realizado na quinta-feira (15). Jocilene da Silva criticou a demora de aproximadamente três horas da Polícia Rodoviária Federal (PRF) para chegar ao local do acidente que vitimou seu filho no último sábado (10), na BR-317, em Senador Guiomard (AC).
Segundo Jocilene, a lentidão no atendimento comprometeu a preservação da cena e o início das investigações. “Meu filho merece justiça. Como pode um órgão responsável pela segurança nas estradas demorar tanto para agir?”, questionou a mãe, que autorizou a doação dos órgãos do filho como gesto de solidariedade.
Disse mais. “Quero que encontrem quem fez isso com meu filho. Ele merece justiça”, declarou Jocilene durante o velório realizado na quinta-feira (15). A mãe ainda criticou a demora de cerca de três horas da Polícia Rodoviária Federal (PRF) para chegar ao local, o que, segundo ela, prejudicou as investigações.
A PRF não se manifestou sobre as acusações até o fechamento desta matéria. O caso segue sob investigação enquanto a família aguarda respostas sobre as circunstâncias do acidente e a atuação dos órgãos responsáveis.
Em meio à dor, a família transformou a tragédia em esperança para outras pessoas. “Se meu filho não pôde ficar, que ele ajude a salvar outras vidas”, disse a mãe, emocionada. A doação dos órgãos de Álvaro foi realizada após a morte, a família autorizou a doação de seus órgãos.