A dona de casa Jersineide Nogueira Sampaio, que afirmou ter sido retalhada durante o parto e ainda viu seu filho sair do hospital de Sena Madureira com um dos braços lesionados, fez exames de corpo de delito em Rio Branco, na manhã desta sexta-feira (16) . A mulher disse que não recebeu nenhuma assistência do governo do Estado. “Até este momento não recebi um único telefonema de membros da Secretaria de Saúde (Sesacre)”, desabafou a mulher.
O secretário de Saúde do Acre, Armando Melo, disse que a pasta está dando assistência à dona de casa. Ele afirmou, ainda, que entraram em contato com a direção do hospital de Sena Madureira, João Câncio Fernandes, e solicitaram todas as informações sobre o caso.
“De imediato, determinamos o atendimento a todas as demandas de saúde dos pacientes. Em seguida, decidimos pela abertura de investigação do caso para apurar a denúncia de possíveis erros de conduta”, declarou Melo.
Exames de raios-x comprovaram que o braço do bebê, que tem apenas 20 dias de nascido, foi gravemente lesionado durante parto e teve o nervo braquial lesionado.
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A mãe registrou boletim de ocorrência na delegacia do município, além de formalizar denúncia no Ministério Público Estadual. Ela afirma ser vítima de negligência médica.
“Fui retalhada e meu filho está com o braço paralisado”, denunciou a mulher, querendo que o estado repare os danos causados tanto a ela quanto ao seu filho.