Uma cena de desespero chocou a capital acreana nesta semana: uma mãe da região do Benfica acorrentou o próprio filho de 18 anos, dependente químico, para se proteger de constantes agressões e ameaças. O caso, registrado e exibido pelo programa Gazeta Alerta, revela a situação extrema enfrentada por famílias que convivem com a dependência química sem receber apoio adequado.
De acordo com relatos, a mulher vinha sofrendo violências repetidas do filho, que estaria em surto frequente devido ao uso de entorpecentes. Sem condições de contê-lo sozinha e temendo pelas consequências, ela recorreu à medida drástica como último recurso para proteção mútua.
“Não foi por crueldade, mas por desespero”, declarou a mãe, visivelmente abalada, ao programa.
Ela afirmou que não sabia mais como lidar com a situação e temia que o filho pudesse se machucar ou machucar outras pessoas na comunidade.
O caso reacendeu o debate sobre a carência de estruturas públicas para tratamento e acolhimento de dependentes químicos no estado. Após a exposição midiática, espera-se que órgãos de assistência social e saúde do município e estado avaliem a necessidade de encaminhar o jovem para tratamento adequado e ofereçam suporte à família.
O desespero chocou a capital acreana nesta semana: uma mãe da região do Benfica, em Rio Branco acorrentou o próprio filho de 18 anos, dependente químico, à medida drástica como último recurso para proteção mútua. Foto: captada