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Longas filas e falta de água marcam teste de principal estádio da Copa

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Arena com 80 mil assentos será palco da final do Mundial do Catar

Vista do estádio Lusail, principal palco da Copa do Mundo do Catar. REUTERS/Ibraheem Al Omari

 “Pare! Você não vê que a estação de metrô está cheia? Pare!” gritou um supervisor exausto enquanto os monitores vestidos em coletes verdes juntavam os braços para conter os milhares de torcedores que saíam do estádio que sediará a final da Copa do Mundo de futebol no Catar.

Já passava da meia-noite de sexta-feira (9) e, por horas, quase 78 mil pessoas deixavam o estádio depois que uma partida quase lotada testou a prontidão do pequeno país árabe para o torneio, que começa em 20 de novembro.

“Deixe-nos passar! Estamos com crianças”, gritou um homem carregando seu filho suado no colo. “Precisamos de água. Tem água aí?” gritou uma mulher da parte de trás da fila.

Não havia água no local.

As arquibancadas do estádio ficaram sem água no intervalo do jogo, e não havia nada do lado de fora, onde a temperatura de final de verão chegava aos 34 graus Celsius, mas parecia muito mais quente por conta da umidade.

A partida de sexta-feira (9), a Supertaça de Lusail, marcou a primeira vez em que o novo estádio de Lusail recebeu um público tão grande. Com 80 mil assentos, a arena é a maior das oito da Copa do Mundo do Catar, e é o palco da partida final do torneio em 18 de dezembro.

Os organizadores disseram que exatamente 77.575 pessoas passaram pelas catracas na sexta-feira (9), a maior multidão já registrada no Catar. Famílias levaram crianças ao estádio, chegando antes de uma apresentação do cantor egípcio Amr Diab. Centenas de torcedores sauditas vestiram a camisa azul do Al Hilal, time saudita que derrotou o Zamalek, do Egito, nos pênaltis após um empate em 1 a 1.

Questionado sobre os problemas iniciais, um porta-voz dos organizadores, o Comitê Supremo de Entrega e Legado, disse à Reuters que o jogo foi projetado para identificar problemas operacionais e aprender lições para uma Copa do Mundo “impecável”.

“Todas as equipes envolvidas na organização do evento ganharam uma experiência inestimável que levarão para o torneio deste ano”, acrescentou o porta-voz em comunicado.

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Receita Federal doará roupas apreendidas a vítimas de enchentes no RS

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As vítimas das enchentes no Rio Grande do Sul receberão roupas, cobertores e outras mercadorias apreendidas pela Receita Federal, anunciou nesta noite de sexta-feira (3) o ministro da Fazenda, Fernando Haddad. Por meio das redes sociais, o ministro informou que as mercadorias chegarão ao estado nos próximos dias.

“Nos próximos dias, dezenas de toneladas de roupas, cobertores e outras mercadorias apreendidas pela Receita Federal chegarão ao RS [Rio Grande do Sul] e serão distribuídas com o apoio de caminhões e helicópteros. Meus sentimentos às famílias das vítimas”, postou o ministro na rede social X (antigo Twitter).

Essa é a terceira vez em um mês que a Receita Federal doa roupas a vítimas de eventos climáticos. Em 4 de abril, o órgão doou 12 toneladas em peças femininas (vestidos, casacos, calças, saias e shorts) às vítimas da chuva no Espírito Santo. As mercadorias estavam avaliadas em R$ 540 mil.

Fonte: EBC GERAL

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Inmet divulga alerta de perigo de chuvas neste sábado no RS e SC

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O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) publicou novo alerta de perigo de chuvas intensas para o Rio Grande do Sul e a região sul de Santa Catarina para este sábado (4). 

De acordo com o órgão, há riscos de alagamentos, descargas elétricas, quedas de galhos de árvores e cortes de energia elétrica. Cerca de 600 municípios podem ser afetados. 

Conforme o alerta do Inmet, deverão ser afetadas a região metropolitana de Porto Alegre e demais regiões do Rio Grande do Sul. Em Santa Catarina, devem ser afetadas a Grande Florianópolis, o Vale do Itajaí e as regiões oeste e sul do estado.

O órgão recomenda que a população não se abrigue debaixo de árvores e não estacione veículos próximo a torres de transmissão e placas de propaganda. Em caso de emergência, a Defesa Civil – telefone 199 – e o Corpo de Bombeiros – telefone 193 – devem ser acionados.

Até o momento, o Rio Grande do Sul já registrou 39 mortes em decorrência das chuvas que atingem o estado desde o início da semana. Segundo a Defesa Civil, 68 pessoas estão desaparecidas.

Mais de 8 mil pessoas já foram resgatadas pelas forças integradas de segurança e 24 mil estão desalojadas. Até agora, o governo contabiliza 265 municípios afetados, do total de 497 em todo o estado.

Fonte: EBC GERAL

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Defesa Civil de Eldorado do Sul pede socorro para resgatar ilhados

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O coordenador da Defesa Civil da cidade de Eldorado do Sul (RS), João Ferreira, fez, nesta sexta-feira (3), um apelo. Em um vídeo divulgado nas redes sociais da prefeitura, Ferreira praticamente suplica por ajuda para conseguir socorrer os moradores da cidade que, ilhados, aguardam ser resgatados.

“Estamos em um momento de muita dificuldade para socorrer as pessoas que ainda estão ilhadas em várias partes da cidade”, explica o coordenador da Defesa Civil antes de estender o pedido de ajuda a qualquer pessoa dona de uma embarcação.

“Venho pedir ajuda; [fazer] um pedido de socorro para Eldorado do Sul. Por favor, precisamos de barcos a motor; de botes a motor; de ajuda. Para que possamos retirar as pessoas que estão ilhadas, que estão em cima dos telhados. Precisamos da ajuda daqueles que tiverem condições de vir a Eldorado nos ajudar […]”, acrescentou Ferreira.

Mais cedo, a própria prefeitura usou as redes sociais para fazer o mesmo apelo ao Exército e aos governos federal e estadual: “Eldorado do Sul enfrenta uma situação de emergência sem precedentes. Todos os bairros da cidade foram atingidos. Muitas pessoas encontram-se em situações extremas, aguardando desesperadamente por socorro, enquanto muitas outras permanecem isoladas em cima de telhados e em áreas inundadas”.

Localizada na região metropolitana de Porto Alegre, a cidade de Eldorado do Sul está praticamente toda submersa. As vias de acesso a algumas localidades estão bloqueadas pela água ou por deslizamentos e quedas de árvores ou pedras. Uma barragem localizada na cidade está entre as 19 em estado de alerta ou atenção.

Parte da população está sem energia elétrica e mais da metade dos quase 40 mil habitantes do município foi, de alguma forma, afetada pelas consequências das chuvas que já mataram 39 pessoas em todo o Rio Grande do Sul. A rede telefônica está instável e, em boa parte do tempo, telefones fixos e móveis simplesmente não têm sinal.

Durante toda a tarde, a Agência Brasil tentou falar, por telefone, com a Defesa Civil e com outros órgãos municipais, incluindo a própria prefeitura. A reportagem também ligou para moradores e estabelecimentos comerciais da cidade. As chamadas sequer eram completadas.

“Eldorado do Sul está passando por uma calamidade, por um evento climático da maior magnitude da história [do município]”, acrescentou o coordenador da Defesa Civil no vídeo divulgado pelas redes sociais. 

Fonte: EBC GERAL

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