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Dois meses depois da Operação “Boi de Ouro”, deflagrada pela Polícia Civil do Acre, para investigar uma quadrilha especializar em furtar gado.
O advogado Ismael Tavares da Costa, um dos principais alvos da ação, teve um hábeas corpus aceito pela Justiça do Acre.
A decisão monocrática foi do Desembargador Samoel Evangelista, membro da Câmara Criminal do Tribunal de Justiça.
Na liminar do HC, a defesa de Ismael Tavares e Paulo Ferreira da Silva, alegou a falta de fundamentos para a manutenção prisão preventiva.
Eles alegaram no recurso, que as prisões foram decretadas para a garantia da ordem pública, de fatos que teriam ocorridos em 2021. É que os dois acusados que citaram os nomes de Ismael e Paulo são de índole duvidosa.
Ao analisar o habeas corpus, o Desembargador Samoel Evangelista, disse que a periculosidade e ousadia dos indiciados, além do abalo social não são idôneos e suficientes para a segregação da medida cautelar (prisão).
Para o magistrado, somente a autoria e materialidade do crime justificam a prisão preventiva.
O Desembargador concedeu o hábeas corpus, mas, estabeleceu medidas cautelares para os acusados Ismael Tavares e Paulo Ferreira.
Mas as medidas cautelares serão estabelecidas pela Juíza da Comarca de Acrelândia, responsável por decretação a prisão preventiva.
A Operação batizada de “Boi de Ouro”, foi deflagrada no dia nove de fevereiro deste ano pela Polícia Civil.
A ação teve como finalidade desarticular uma quadrilha especializada em furtar gado. O bando, segundo a investigação, agia em várias regiões do estado.
O advogado Ismael Tavares é apontado na investigação com o líder do bando.