Líderes de facções criminosas voltam ao Acre após 2 anos em presídio federal de Mossoró

A cúpula da Segurança Pública do Acre montou um forte e sigilo aparato de segurança no Aeroporto Internacional Plácido de Castro, em Rio Branco, para receber 9 presidiários, entre eles líderes de facções criminosas, que retornaram ao Acre na quinta-feira (25) após dois anos cumprindo pena em presídio federal.

Os presos, maioria deles líderes de facções como o Bonde do 13, PCC e Comando Vermelho, cumpriam pena no presídio de segurança máxima de Mossoró, no Rio Grande do Norte. Eles foram enviado ao Nordeste após a onda de violência e guerra entre facções que resultou na morte de membros rivais pelo controle do tráfico de droga no estado do Acre, que faz divisa com grandes produtores de cocaína e maconha, o Peru e Bolívia.

Atentados a ônibus e prédios públicos, onde dezenas de veículos e prédios foram incendiados, e mortes de presos durante confronto dentro da penitenciária Francisco de Oliveira Conde levou os órgãos de segurança do Acre a determinar a transferência.

Na época, as forças de segurança constataram que as ordens partiam de dentro do presídio. Os presos vieram num avião da Polícia Federal escoltados por agentes penitenciários federais e já estão no presídio Antônio Amaro.

Segundo o diretor do Instituto de Administração do Acre (IAPEN), Aberson Carvalho, de acordo com a lei, o tempo que poderiam permanecer nos presídios fora do estado era de apenas dois anos e por isso tiveram que retornar ao estado de origem para o término do cumprimento de suas penas. Eles só poderiam permanecer fora se fosse comprovado que continuavam comandando crimes mesmo estando reclusos nas unidades prisionais, o que não era mais o caso.

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folha do acre

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