Líder do PT diz que encara as críticas realizadas no Dia do Basta como normais

O senador acreano Sérgio Petecão (PSD) foi outro que interpretou o ato realizado sábado como um recado.

Gina Menezes, da Agência ContilNet

Durante mais de 48 horas, nas redes sociais utilizadas pelos acreanos o que prevaleceu foi a repercussão a respeito do Dia do Basta, manifestação popular realizada no último sábado (22).

Os comentários foram os mais diferentes possíveis, desde a tentativa de desmerecer o ato até a extrema comemoração pelo que foi considerado o evento mais organizado visto nos últimos tempos, passando pela apatia de alguns políticos acreanos a respeito do assunto.

Cerca de 20 mil pessoas foram às ruas no Dia do Basta em Rio Branco/Foto: Selmo Melo

O vice-presidente da Assembleia Legislativa do Acre (Aleac), deputado Moisés Diniz (PCdoB), que já havia manifestado a insatisfação por não poder participar do ato, afirmou que se esforçará para absorver o recado dado aos políticos através da voz popular.

“Parabéns ao povo acreano. De minha parte, como político e como cidadão,quero dizer que me esforçarei para aprender e tirar lições das manifestações ocorridas no Acre neste sábado, 22 de junho de 2013.”, declarou.

O senador acreano Sérgio Petecão (PSD) foi outro que interpretou o ato realizado sábado como um recado. O senador afirmou que começa a semana com muita expectativa, principalmente pela continuação dos manifestos.

“As manifestações vão continuar ou o povo vai aguardar alguma atitude dos nossos governantes. O recado foi dado, principalmente no nosso Estado, a multidão tomou conta das ruas de forma ordeira. Vamos aguardar o que o governador vai dizer. Tomara que não venha de novo, com esse negócio de tentativa de golpe institucional.”, afirmou.

Por parte dos petistas, os mais criticados durante a manifestação neste sábado, o manifesto foi considerado natural e democrático. Geraldo Pereira, líder do PT na Assembleia Legislativa do Acre (Aleac), afirmou que encara com naturalidade as críticas, embora não se sinta culpado.

“É natural as manifestações, é algo da democracia e nós sabemos lidar com isso, respeitamos as opiniões, embora não compremos essas acusações como sendo verdadeiras, pois afinal de contas, fomos nós que recuperamos o Acre da falência em que ele se encontrava”, declarou.

 

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Publicado por
Alexandre Lima