O Tribunal de Justiça do Acre decidiu, nesta quinta-feira (24), revogar o monitoramento eletrônico de Liomar de Jesus Mariano, conhecido como Mazinho, acusado de ser um dos mandantes do assassinato do ex-prefeito de Plácido de Castro, Gedeon Barros. A medida foi tomada durante a audiência de instrução e julgamento presidida pelo juiz Robson Aleixo, da 1ª Vara do Tribunal do Júri. Desde 27 de agosto, Mariano usava tornozeleira eletrônica.
Na mesma audiência, o juiz também acatou um pedido da defesa de Weverton Monteiro de Oliveira, outro réu no caso, para retirar o monitoramento, sob alegação de excesso de prazo. Além disso, cinco testemunhas de acusação foram ouvidas, mas a sessão foi interrompida após o promotor do caso apontar a necessidade do depoimento de uma pessoa que ainda não havia sido intimada. Esta foi a segunda suspensão do processo em um intervalo de 14 dias.
A continuidade da audiência foi agendada para o próximo dia 8 de novembro, quando cinco dos sete réus, incluindo Liomar Mariano, serão interrogados. Dois acusados, Clebson Rodrigues do Nascimento, conhecido como “Bolacha”, e Antônio Severino de Souza, o “Pirata”, permanecem foragidos. Outros envolvidos, como João da Silva Cavalcante Junior e Sairo Gonçalves Petronílio, estão presos, enquanto Mariano e Carmélio da Silva Bezerra respondem em liberdade.
O ex-prefeito Gedeon Barros foi assassinado em 20 de março de 2021, no estacionamento da SUFRAMA, no 2º Distrito de Rio Branco, enquanto falava ao telefone dentro de seu carro. Em dezembro do mesmo ano, a Delegacia de Homicídios prendeu os suspeitos, que se tornaram réus no início de 2022. O caso ainda aguarda novos desdobramentos na Justiça.