Geral

Justiça nega redução de pena para faccionados; um pediu para que o outro matasse a namorada

Na época o corpo foi encontrado por familiares em uma cova rasa no ramal do Chaparral, zona rural do município de Mâncio Lima, no interior do Acre.

Informações da polícia, Genagila foi sequestrada em Cruzeiro do Sul e morta por um homem identificado como Gleisson Souza Nascimento, vulgo “Pico”, que era monitorado por tornozeleira eletrônica. Foto: cedida 

Com Voz do Norte

Os presidiários Cleison Souza do Nascimento, o “Pico”, e Moisés Duarte Bezerra tiveram o pedido de redução de pena negado pela Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Acre (TJAC).

Eles estão recolhidos no Presídio Manoel Néri, em Cruzeiro do Sul, acusados de executar a jovem Genáglia Nascimento de Lima, de 26 anos. O corpo da vítima foi encontrado em uma cova rasa, em um ramal de Mâncio Lima, município vizinho.

Jovem encontrada em uma cova rasa foi vítima de facção criminosa no Juruá. Foto: cedida 

O crime ocorreu em dezembro de 2021 em Mâncio lima

Sem perceber o perigo que corria, Genáglia Nascimento de Lima iniciou um relacionamento com outro rapaz da cidade após saber que seu namorado, o faccionado Moisés Duarte Bezerra, ficaria preso por um longo período. Moisés havia sido detido em flagrante pela polícia de Mâncio Lima por outro crime e foi encaminhado ao Presídio Manoel Néri, em Cruzeiro do Sul.

Ao saber do caso, mesmo dentro do presídio, Moisés ofereceu R$ 10 mil a Cleison, seu colega de facção, para matar a jovem. O combinado era pagar metade do valor antecipadamente e o restante após a execução. O dinheiro foi entregue a Cleison em uma praça por um intermediário.

A vítima tinha apenas 26 anos

Após receber o pagamento, Cleison ligou para Genáglia, dizendo que Moisés havia enviado uma carta para ela e que só faria a entrega em um local afastado, para não atrair a atenção da polícia. Ao chegar ao local, acompanhada do pistoleiro, a jovem foi obrigada a descer da moto e, em seguida, foi agredida.

Depois das agressões, Cleison sacou a arma e atirou na vítima, que morreu na hora. Em seguida, ele cavou uma cova rasa na lama e enterrou o corpo. O acusado deixou o local levando apenas a moto de Genáglia.

Cleison confessou o crime à polícia e afirmou que Moisés foi o mandante. Os dois foram julgados pelo Tribunal do Júri em 29 de maio de 2024. O juiz que presidiu a sessão estabeleceu uma pena de 23 anos para “Pico”, o assassino, e 16 anos para Moisés, o mandante.

A jovem Genáglia Nascimento de Lima, de 26 anos. O corpo da vítima foi encontrado em uma cova rasa, em um ramal de Mâncio Lima, município vizinho. Foto: internet 

Publicidade:

Comentários

Compartilhar
Publicado por
Marcus José