Cotidiano

Justiça nega prisão domiciliar a suspeito de matar assessora do TJ-AC em atropelamento após briga em bar

Diego Passo, que segue foragido, teve pedido da defesa negado sob argumento de que não colaborou com a investigação; juiz destaca fuga sem prestar socorro à vítima

A defesa entrou com o pedido Diego Passo ficasse em prisão domiciliar porque tem um filho de 12 anos depende dele. Foto: captada 

A Justiça negou, nesta sexta-feira (11), o pedido de prisão domiciliar para Diego Luiz Gois Passo, acusado de atropelar e matar a assessora jurídica do Tribunal de Justiça do Acre (TJ-AC) Juliana Chaar Marçal, 36 anos. O crime ocorreu após uma confusão no bar Dibuteco, em Rio Branco, na madrugada de 21 de junho.

Diego teve a prisão temporária decretada no dia 22 de junho, mas até agora não se apresentou à polícia e segue foragido. O juiz Alesson Braz considerou a fuga um agravante e rejeitou o argumento da defesa de que ele deveria responder em casa por ter um filho de 12 anos.

Fuga e ausência de socorro pesaram na decisão

Em sua decisão, o magistrado destacou que Diego deixou a vítima sem assistência após o atropelamento, reforçando os riscos à investigação:

“Caso quisesse colaborar, já teria se apresentado. A demora no cumprimento do mandado aumenta a necessidade da preventiva para assegurar a lei penal”, afirmou.

O delegado Cristiano Bastos, do DHPP, confirmou que o suspeito ainda não foi localizado. O advogado Keldheky Maia, amigo de Juliana e preso inicialmente por disparos no local, foi liberado após audiência de custódia.

Defesa alegou responsabilidade parental, mas Justiça rejeitou

A defesa de Diego argumentou que ele deveria ficar em casa para cuidar do filho, mas o juiz rebateu:

“Não há prova de que ele seja o único responsável pela criança, inviabilizando a substituição da prisão”.

O caso segue sob investigação, e a polícia intensifica a busca pelo acusado, que pode ter a prisão temporária convertida em preventiva.

  • O crime ocorreu após uma discussão no bar, mas motivação exata ainda não foi divulgada.

  • Juliana morreu horas depois no Pronto-Socorro de Rio Branco, ampliando comoção no Judiciário local.

  • Se capturado, Diego responderá por homicídio doloso (com intenção) e omissão de socorro.

Juliana foi atingida por uma caminhonete na madrugada de 21 de junho. Foto: captada 

Comentários

Publicado por
Marcus José