“Justiça não ajuda e deu nisso”, diz pai que tentou a guarda de menino esquartejado

Após se separar do homem, a mãe do menino fugiu do Acre e não entrou mais em contato com os familiares. Com a namorada, morou em Sergipe, Goiás e no Distrito Federal.

Com informações do UOL

O pai do garoto Rhuan, 9, que foi morto pela mãe e a companheira dela, procurava o filho havia cinco anos, tinha obtido a guarda dele na Justiça e buscou a polícia e o Conselho Tutelar para ajudá-lo.

udá-lo.A procura terminou no sábado (1), quando Rosana Auri da Silva Candido foi presa suspeita de matar Rhuan, enquanto ele dormia. Após o crime, a mãe disse à polícia que esquartejou e tentou queimar o corpo em uma churrasqueira um dia antes.

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“Tentamos salvar o Rhuan. Postamos nas redes sociais, procuramos polícia e Conselho Tutelar. Ninguém nos ajudou”, desabafa Maycon Douglas Lima de Castro, pai de Rhuan, em entrevista ao UOL.

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Ele disse que manteve um relacionamento com Rosana por dois anos. Depois que Rhuan nasceu, os dois se separaram. O motivo do rompimento, segundo Maycon, foi a traição dela ao se relacionar com Kacyla Priscyla Santiago Damasceno Pessoa, 28, presa suspeita de ajudar no crime cometido na sexta-feira (31).

Após se separar do homem, a mãe do menino fugiu do Acre e não entrou mais em contato com os familiares. Com a namorada, morou em Sergipe, Goiás e no Distrito Federal. Maycon acionou a Justiça e obteve a guarda provisória de Rhuan em novembro de 2015, em decisão do juiz Romário Divino Faria, da 2ª Vara da Infância e Juventude de Rio Branco.

Apesar da decisão, o pai jamais conseguiu localizar o filho. A família paterna divulgou nas redes sociais a foto do garoto e pedia informações sobre o paradeiro dele, mas nunca obteve sucesso.

“Meu pai que me contou a notícia (do assassinato de Rhuan). Quando vi as fotos das duas não acreditei, a ficha não caiu. Quando meu filho desapareceu, todos ficamos desesperados. Éramos todos apegados a ele. Nunca desistimos de nada. Mas a Justiça do Brasil não ajuda e o resultado foi esse”.

Antes do crime, o pai chegou a receber informações de que o filho estaria no Distrito Federal. Desempregado, ele juntava dinheiro para ir atrás da criança. O menino será enterrado na quarta-feira (5) no Acre. O Ministério Público do estado será responsável por arcar com os gastos do traslado do corpo.

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Publicado por
folha do acre