Geral

Justiça mantém monitoramento eletrônico para acusados da ‘quadrilha do Pix’

Juiz da Vara das Garantias indeferiu pedido da defesa, que alegava excesso de prazo nas investigações

Os 13 integrantes da chamada “quadrilha do Pix”, presos em abril deste ano durante uma operação conjunta do GAECO/MPAC e do BOPE, vão continuar sendo monitorados por tornozeleiras eletrônicas. A decisão foi do juiz Marcus Rafael, da Vara das Garantias, que indeferiu o pedido da defesa para revogação da medida.

No requerimento, os advogados dos acusados pediram a suspensão do monitoramento ou a aplicação de medidas cautelares alternativas, sob o argumento de excesso de prazo na conclusão das investigações. O Ministério Público do Acre se manifestou contra a solicitação.

Ao justificar a decisão, o magistrado destacou que se trata de um processo complexo, envolvendo diversos réus, o que torna necessária a prorrogação do prazo para a conclusão das apurações.

A quadrilha, liderada por Bruno Ricardo Pires Carioca, foi flagrada em uma casa de luxo que funcionava como “escritório do crime”, usada para aplicar golpes principalmente contra idosos. Segundo as investigações, o grupo movimentava até R$ 250 mil por dia, utilizando dados bancários das vítimas para realizar transferências.

Durante a operação, os policiais apreenderam 30 celulares, 200 chips, carregadores e anotações da contabilidade do grupo criminoso. Cada integrante tinha metas diárias a cumprir.

Comentários

Publicado por
Alexandre Lima