Justiça decide se policial acusado de matar esposa com tiro na cabeça irá a Júri popular

Crime ocorreu no dia 11 de março de 2020 e acusado teria matado companheira com tiro na cabeça

Erlane Cristina de Matos, de 35 anos, foi morta com um tiro na cabeça, na Rua Conde de Deus, no Bairro Estação Experimental, em Rio Branco. O acusado de matar a mulher foi o próprio marido dela. Ele foi preso em flagrante.

A 1ª Vara do Tribunal do Júri da Comarca de Rio Branco já finalizou as oitivas e depoimentos do caso de policial penal acusado de matar esposa com um tiro na cabeça. De acordo com a Justiça do Acre, o caso vai agora para as alegações finais das partes.

“Somente após as apresentações das manifestações finais pelas partes, a juíza de Direito Luana Campos, titular da unidade judiciária deverá decidir se o réu será julgado pelo Conselho de Sentença (corpo de jurados populares), pela suposta prática do crime hediondo (monstruoso, que causa repulsa) de feminicídio – ou seja, matar uma mulher por sua condição de sexo feminino”, divulgou a instituição em nota.

Entre o crime e a etapa final para recebimento – ou não – da denúncia do MPAC transcorreram-se 135 dias, tempo relativamente curto, principalmente se considerada a maior complexidade na tramitação de processos relacionados a crimes dolosos contra a vida (com etapas adicionais, em relação ao rito ordinário).

A priorização do julgamento desse tipo de crime é incentivada pela Coordenadoria Estadual das Mulheres em Situação de Violência Doméstica e Familiar (Comsiv), que tem à frente a desembargadora decana do TJAC Eva Evangelista, bem como pelas políticas e diretrizes do Conselho Nacional de Justiça e pelo próprio Tribunal de Justiça do Acre (TJAC).

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