Parente é acusado de calúnia, difamação e injúria após declarar que presidente do Conselho praticava irregularidades e perseguições a funcionários.
A Justiça do Acre aceitou uma denúncia contra Marcos Parente, acusado de caluniar, difamar e injuriar a presidente do Conselho Regional de Medicina do Acre (CRM-AC), Leuda Dávalos. A decisão foi proferida no último dia 9 de maio pelo juiz da 2ª Vara Criminal da Comarca de Rio Branco, Flávio Mariano Mundim, e envolve acusações graves relacionadas a declarações feitas por Parente no ano passado.
Segundo a denúncia, no dia 27 de agosto de 2024, Parente teria, dentro da própria sala da presidência do CRM, acusado Leuda de cometer irregularidades na condução da entidade.
Ainda de acordo com o documento, ele teria feito as acusações na presença de funcionários, afirmando que a presidente era desonesta e que sua gestão seria “moralmente reprovável”, utilizando termos como “falcatruas” e “atos atabalhoados”. Também consta na denúncia que Parente teria acusado Leuda de coagir e perseguir servidores do conselho.
Com base nas declarações, a Justiça recebeu a queixa-crime pelos possíveis crimes previstos nos artigos 138 (calúnia), 139 (difamação) e 140 (injúria) do Código Penal.
O juiz responsável pelo caso determinou que Marcos Parente seja citado e apresente defesa no prazo de dez dias. O processo segue em tramitação.