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Júri do caso Jonhliane entra no terceiro dia de debates e promotor diz que defesa desconhece processo

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Nesta quinta-feira (19), Ministério Públicos e defesas dos acusados continuam com os debates antes da decisão dos jurados.

Imagens – G1AC

No terceiro dia de julgamento do caso Jonhliane, a banca de advogados de defesa dos acusados Ícaro José da Silva Pinto e Alan Araujo de Lima continua os debates na 2ª Vara do Tribunal do Júri e Auditoria Militar, em Rio Branco. No segundo dia de julgamento, na quarta-feira (18), o juiz Alesson Braz suspendeu a sessão após ouvir os acusados, os advogados de defesa e o Ministério Público.

Ao todo, sete pessoas compõe o júri, que vai decidir sobre os dois acusados. Jonhliane Paiva Sousa tinha 30 anos e morreu no dia 6 d agosto após Ícaro dirigir em alta velocidade e atingir a moto que ela pilotava.

Câmeras de segurança mostram o carro do acusado passando na Avenida da Rocha Viana em alta velocidade. Já Alan, que dirigia um fusca e aparece também nas imagens, é acusado pelo MP-AC de estar fazendo racha com Alan.

O Ministério Público denunciou os dois, inicialmente por homicídio qualificado, porém, um habeas corpus derrubou a qualificadora e os dois agora respondem por homicídio simples. Além disso, Ícaro responde ainda por omissão de socorro e embriaguez ao volante.

Acusação

 

Nesta quinta, o promotor Efrain Enrique Filho começou fazendo questionamentos do que foi apresentado pelas defesas do Alan e Ícaro no segundo dia de julgamento.

“Maior desconhecimento dos autos é da dra. Helane. Ela não conhece os autos como acha que conhece. Mesma coisa a defesa do Ícaro. De maneira nenhuma vou dizer que estão falseando, prefiro dizer que estão equivocados. Estão falando com um homem que conhece os autos”, disse.

O promotor levou vídeos que a defesa de Alan disse que não foram juntados aos autos. Ele afirmou que as imagens estão sim no processo e reforçou que a defesa de Alan não conhece os autos. O vídeo é que mostra Alan voltando para o local do acidente. “Foi lançado aqui que o delegado estava em conluio com o perito. Não sei da onde tiraram essa informação”, disse.

Gicielle Rodrigues, assistente de acusação, advogada da família da Jonhliane, completou a fala do promotor. Ela questionou o fato de o Alan ter chegado a informar que não estava na festa.

“Na delegacia, foi dito inicialmente que o Alan não estava na festa. Porque disse isso? Depois, foi dito que ele foi mal instruído pelo advogado. E aí, qual a versão real do Alan? Como vou dar credibilidade pra uma pessoa que fala uma coisa e depois fala outra?”

Promotor Efrain Enrique Filho disse que defesa dos acusados desconhecem o processo — Foto: Iryá Rodrigues/g1

Promotor Efrain Enrique Filho disse que defesa dos acusados desconhecem o processo — Foto: Iryá Rodrigues/g1

Relembre os dias anteriores

 

  • Primeiro dia

 

No primeiro dia, os jurados puderem ouvir as testemunhas do caso. Foram nove pessoas ouvidas, entre testemunhas de acusação e defesa. Segundo a direção da Vara, mais de 450 pessoas se credenciaram para acompanhar o julgamento que já vai para o seu terceiro dia. Essas pessoas puderam acompanhar o júri de forma presencial e também por transmissão on-line. No primeiro dia, foram mais de 10 horas de sessão.

  • Segundo dia

 

Já o segundo dia de julgamento começou com os acusados sendo ouvidos. O primeiro a falar foi Ícaro, motorista da BMW que atingiu a vítima e que, segundo o laudo da perícia, dirigia a mais de 155 km/h na via onde a velocidade máxima é 40 km/h. No seu depoimento ele assumiu a culpa pelo acidente, disse que não fazia racha com Alan e aproveitou o espaço para pedir desculpas à família da vítima.

Logo em seguida, Alan também defendeu a tese de que não fazia racha. Segundo laudo e depoimento da perícia, ele estava a mais de 80 km/h na via. Ele alega que dirigia acima do permitido porque era cedo e não tinha trânsito e que, inclusive, seguia a velocidade de outros carros que podem ser vistos nas imagens. Ele alegou que não bebia no dia e que não bebe e também aproveitou para falar sobre ameaças e extorsões que sofreu enquanto passou 40 dias no Complexo Prisional Rio Branco, antes de ser transferido para o Batalhão Ambiental, onde hoje está preso. Ele perdeu 20 quilos desde que tudo aconteceu.

Iniciando os debates, o Ministério Público começou pontuando as acusações da denúncia e defendendo a tese que os dois faziam racha no momento do acidente. A segunda banca a falar foi a do Alan, que reforçou que mantê-lo preso ou condená-lo seria uma injustiça. Tese que foi reforçada pelos advogados de Ícaro, que voltaram a tecer duras críticas às investigações da Polícia Civil e acusaram a mídia de ter “comprado” a versão de um possível racha.

Ao todo, o segundo dia também ultrapassou as 10 horas de sessão. Sendo assim, mais de 20 horas de júri em dois dias.

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Bocalom quer conclusão do elevado até 20 de dezembro e diz para secretário “se virar”

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O prefeito Tião Bocalom anunciou nesta quinta-feira (4), em coletiva à imprensa, que pretende inaugurar o elevado da Dias Martins até o dia 20 de dezembro.

Prefeito pretende inaugurar o elevado da Dias Martins até o dia 20 de dezembro. Foto: cedida

Coletiva de imprensa

O prefeito de Rio Branco, Tião Bocalom (PL), durante uma visita técnica realizada na manhã desta quinta-feira, 5, à obra do elevado na Estrada Dias Martins, reforçou a exigência de que o projeto seja concluído até o dia 20 de dezembro. A estrutura, que promete se tornar um marco na mobilidade urbana da capital acreana, contará com um diferencial artístico: murais temáticos que homenageiam a Amazônia e o agronegócio.

“Se não der dia 20, que a gente faça dia 24 ou 28. O importante é que a gente vai inaugurar aquela obra que será um verdadeiro presente”, afirmou o prefeito. Ele acrescentou que, caso a entrega não ocorra até a data inicialmente prevista, a inauguração será feita até o fim do ano.

Em entrevista, Bocalom enfatizou a importância de cumprir o cronograma e destacou o caráter inovador da obra. Ele ainda fez questão de brincar com o secretário de Infraestrutura, Cid Ferreira, cobrando agilidade na entrega do projeto: “Secretário, te vira, ó. Hoje são cinco. Ah, sem dúvida nenhuma, a nossa expectativa é que, dessa vez, a gente consiga realmente inaugurar esse elevado. Isso aqui não é apenas um viaduto de aço e concreto, mas queremos que se transforme em uma obra de arte”, declarou o prefeito.

Além disso, Bocalom revelou que a parte inferior do elevado será complementada com lagos artificiais, tornando o espaço não apenas funcional, mas também um ponto turístico e de contemplação. Ele destacou que a fachada do elevado será revestida com placas de ACM na cor azul e contará com uma iluminação em LED que percorrerá toda a extensão da estrutura, criando um visual moderno e atrativo.

“Queremos que seja um local para visitação. Todos que venham à nossa cidade percebam que aqui está passando uma gestão que quer deixar Rio Branco bonita, embelezada, para que as pessoas possam gostar, voltar e, de repente, fazer investimentos”, afirmou o prefeito.

A pintura nas laterais, no estilo graffiti, está sendo produzida pelo artista Mahatma Mauá.

“Eu passo ali constantemente e estou cobrando todos os dias o secretário e ele cobrando a empresa para que finalize as obras até o dia 20. Se não der dia 20, que a gente faça dia 24 ou 28. O importante é que a gente vai inaugurar aquela obra que será um verdadeiro presente”, disse o gestor.

Se não inaugurar até o dia 20, o prefeito disse que quer entregar a obra até o fim do ano.

“Que seja até o fim do ano se não for no dia 20. Esse deveria ser o maior presente de Natal do povo de Rio Branco”, finalizou.

Já foram investidos mais de R$ 17 milhões no projeto, após aditivos concedidos à empresa responsável pela construção. A obra iniciou com orçamento de R$ 15 milhões. O valor inicial de um contrato de obras públicas pode ser alterado em até 25%, é o que prevê a lei.

Durante coletiva à imprensa, Bocalom ressaltou a importância da obra para a cidade e afirmou estar pessoalmente acompanhando o andamento das obras, cobrando a empresa responsável para garantir a entrega no prazo.

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Volume de chuvas aponta menor risco de enchente em Rio Branco em 2025, diz Defesa Civil

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Com base nessa média histórica, a previsão é de que a capital acreana possa não enfrentar uma grande enchente em 2024, embora os dados ainda sejam preliminares

Este ano, Rio Branco enfrentou a segunda maior enchente da história, mas o volume de chuvas entre outubro e dezembro de 2023 foi ainda menor, alcançando 502,7 milímetros. Foto: cedida

Kauã Lucca/Folha do Acre

O nível do Rio Acre voltou a cair e registrou, nesta quinta-feira, 5, a marca de 2,84 metros em Rio Branco, de acordo com a Defesa Civil. O índice é o quarto menor dos últimos 10 anos.

Um levantamento realizado pela Defesa Civil aponta uma possível correlação entre o volume de chuvas nos últimos três meses de um ano e a intensidade das enchentes no ano seguinte. Dados históricos mostram que, quanto maior o índice pluviométrico entre outubro e dezembro, menor a probabilidade de grandes enchentes no ano seguinte.

Em 2015, quando ocorreu a maior enchente já registrada na capital, com o Rio Acre atingindo 18,4 metros, o acumulado de chuvas nos últimos três meses de 2014 foi de apenas 660 milímetros. Este ano, Rio Branco enfrentou a segunda maior enchente da história, mas o volume de chuvas entre outubro e dezembro de 2023 foi ainda menor, alcançando 502,7 milímetros.

Com base nessa média histórica, a previsão é de que a capital acreana possa não enfrentar uma grande enchente em 2024, embora os dados ainda sejam preliminares. Até agora, o acumulado de chuvas desde outubro é de 502 milímetros.

Apesar das estatísticas, a Defesa Civil alerta que esses números não são determinantes. “Desde 2009, com a intensificação de eventos climáticos extremos, estamos sempre preparados para alagações. Esses dados são importantes para monitoramento, mas não podem ser vistos como decisivos”, destacou Cláudio Falcão, coordenador da Defesa Civil de Rio Branco.

A Defesa Civil segue acompanhando o comportamento do Rio Acre e das condições climáticas para planejar medidas preventivas e de resposta a possíveis desastres naturais.

Dados históricos mostram que, quanto maior o índice pluviométrico entre outubro e dezembro, menor a probabilidade de grandes enchentes no ano seguinte. Foto: cedida 

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Sete de Ouros: empresários da noite são alvos de operação da Polícia Federal em Rio Branco e no Estado de Santa Catarina

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A Operação Sete de Ouros reforça o compromisso da Polícia Federal com o combate aos crimes cibernéticos e à proteção do sistema financeiro nacional.

A ação investiga movimentações financeiras atípicas e o uso de empresas de fachada para ocultar valores ilícitos. Uma das empresas investigadas é a boate Moon. Foto: cedida

A Polícia Federal deflagrou nesta quinta-feira (5), em , a Operação Sete de Ouros, com o objetivo de desmantelar um grupo criminoso especializado em fraudes bancárias eletrônicas e lavagem de dinheiro. A ação investiga movimentações financeiras atípicas e o uso de empresas de fachada para ocultar valores ilícitos.

Um dos alvos da operação policial é o empresário André Borges, diretor da boate Moon Club, uma das mais requisitadas da noite da capital. Ele também é sócio da Maison Borges, a maior casa de eventos do Estado.

A PF apenas cumpriu mandados de busca e apreensão. Nenhuma prisão foi expedida. Os agentes se concentraram no apartamento do empresário localizado no bairro Morada do Sol e também na Boate, conforme imagens divulgadas pela assessoria da Polícia.

Entre os alvos estão pessoas físicas e jurídicas com movimentações incompatíveis com a renda declarada. Foto: cedidas

Outro alvo da operação é o promotor de eventos, Johnes Lisboa, conhecido por realizar importantes shows de cantores de renome nacional em Rio Branco e no interior. A PF apreendeu o veículo do empresário.

A investigação teve início com a identificação, por meio de consultas à Base Nacional de Fraudes Bancárias Eletrônicas-Base Tentáculos, de diversos pagamentos de boletos com a utilização de recursos de contas fraudadas.

As investigações apontaram a atuação de uma associação criminosa cibernética, que utilizava contas de terceiros, conhecidos como “laranjas”, e estratégias sofisticadas para dificultar o rastreamento do dinheiro ilícito. Entre os alvos estão pessoas físicas e jurídicas com movimentações incompatíveis com a renda declarada.

Os agentes se concentraram no apartamento do empresário localizado no bairro Morada do Sol e também na Boate, conforme imagens divulgadas pela assessoria da Polícia. Foto: cedida 

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