Juntos, presos em operação do Ministério Público e PF são condenados a mais de 41 anos no AC

Condenação é resultado da Operação Tróia, deflagrada em julho do ano passado pelo MP e a Polícia Federal.

Juntos, presos em operação do MP são condenados a mais de 41 anos no AC — Foto: Arquivo Polícia Federal do Acre

Com jornais do acre

Quatro presos na Operação Tróia, deflagrada em julho do ano passado pelo Ministério Público (MP-AC) e a Polícia Federal do Acre (PF-AC), foram condenados por integrarem organização criminosa. Em penas somadas, o quarteto foi condenado a mais de 41 anos de prisão em regime fechado.

A Operação Troia foi deflagrada em Rio Branco, em parceria com a Delegacia de Repressão a Entorpecentes (DRE-AC) e o Grupo de Atuação Especial no Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do MP-AC. Vinte pessoas foram presas na ação.

Na época, a PF informou que dois advogados haviam sido conduzidos à sede da superintendência da polícia suspeitos de serem mensageiros de presos do Regime Disciplinar Diferenciado (RDD). Um deles foi denunciado por organização criminosa.

Condenação

O Juízo da Vara Especializada em Delitos de Organização Criminosa condenou Alexandre Silva dos Santos e Wellington Costa Batista a 11 anos, 2 meses e 22 dias de reclusão em regime fechado, e Diones Sampaio da Silva Nascimento e Lenismar de Souza Braga a 9 anos, 7 meses e 15 dias de reclusão em regime fechado.

O Gaeco ofereceu denúncia contra 25 pessoas, mas a decisão foi desmembrada para facilitar a instrução do processo.

Ainda na denúncia, o MP-AC destacou que o grupo criminoso era responsável por diversos crimes como: tráfico de drogas, roubos, assassinatos, porte e posse de arma de fogo.

Operação Troia

Deflagrada em julho de 2019, a operação Troia foi realizada em parceria entre o Ministério Público e a Polícia Federal, contou com a participação de cerca de 200 policiais e teve como objetivo o enfrentamento ao tráfico de drogas e o combate às atividades de organizações criminosas no estado do Acre.

Na denúncia, assinada por membros do Gaeco, foram descortinados diversos crimes praticados pela organização criminosa, como tráfico de drogas, homicídios, roubos, portes e posses de armas. A investigação também apurou que a organização criminosa “Comando Vermelho” foi responsável pela prática de vários ataques a bens públicos e particulares no Estado.

Os denunciados foram divididos em cinco núcleos: presidência da organização criminosa no Estado do Acre; conselho final; conselho rotativo; “gravatas” (pessoas da área jurídica); e demais integrantes.

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Publicado por
Marcus José